O estuário já sofre com a poluição por esgotos e outros resíduos lançados pelos municípios que o circundam, especialmente por Joinville, cidade mais industrializada de Santa Catarina. Graças ao federal PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), outras seis obras portuárias são projetadas para a Baía da Babitonga.
Elas incluem a ampliação do Porto de São Francisco do Sul, no município de mesmo nome e operando desde os anos 1950, além da construção de outros terminais. Os empreendimentos dependem de dragagem de canais, da remoção de rochas e de outras intervenções diretas no estuário para permitir a aproximação de navios de grande porte.
As obras são defendidas com unhas e dentes pelos governos federal e catarinense, por empresários do ramo portuário, exportadoras, sindicatos de estivadores, clubes de iatismo e outras entidades. Mas além dos benefícios para esses, não podem ser desprezados os impactos para outros setores e para a vida marinha. Ainda mais por um país que pretende ter acesso a mercados internacionais cada vez mais exigentes sobre questões ambientais.
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