“É o estresse sem fim que congestionamentos mais demorados vão trazer para a área”, ressalta Marta.É preciso, defendem as duas estudiosas, disciplinar a utilização daquele espaço. “Fortaleza tem uma permissividade pecaminosa”, entende Marta. Para elas, o Centro ali vai atrair outros pólos geradores de viagem, como novos empreendimentos, para aquela região, aumentando assim o fluxo de veículos e a sobrecarga das redes, como água e esgoto. “Sendo o estrangulamento de tudo praticamente inevitável”, lamenta Nadja Dutra.
A chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), inclusive, cita outro exemplo que só vem contribuir para essa realidade: o desrespeito à Lei de Uso e Ocupação do Solo.“Ela proíbe e determina o que pode ou não ser construído em lugar A ou B, mas as pessoas não respeitam”.
Também não é só construir por construir, defende a chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC. Além de alargar ou construir novas vias, é necessário saber se atendem a demanda, em quanto tempo isso vai acontecer, que tipo de equipamento e outros recursos vão exigir (ponte, semáforo etc), que impactos vão causar na mobilidade da cidade etc. “Não há planejamento. As coisas acontecem para depois se saber se a via agüenta de fato, se há linhas de transporte público suficientes etc”.
Da mesma reportagem do Diário do Nordeste. Vale a pena conferir.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Acho um absurdo uma cidade como Fortaleza nem ao menos disponibilizar sua legislação pela Internet para os cidadãos! Um retrocesso e uma vergonha!
Postar um comentário