quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Fundação Padre Ibiapina
O pioneiro na venda do leite de janaguba na região é Marcos Cartaxo Esmeraldo, que mantém em sua casa uma relação de dezenas de pessoas que se dizem curadas de câncer. São relatos dramáticos de pessoas que estavam desenganadas pelos médicos e desesperadas. Marcos vende para todo o Brasil cerca de 360 litros de leite de planta por mês. Esta semana, ele recebeu uma encomenda de um funcionário do Palácio do Planalto, em Brasília.
Para Marcos, a comercialização "é uma forma de evangelização". Com lágrimas nos olhos, ele diz que é gratificante amenizar a dor de pessoas que já procuraram todos os recursos médicos. "Eu me tornei um verdadeiro cristão, Já fui convidado para ser ministro das Eucaristia", comemora.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Flora do Araripe: Janaguba
Apesar de vários casos de curas atribuídas ao uso da planta, não há conhecimento público da realização de ensaios clínicos para a comprovação ou negação da eficácia e segurança terapêutica deste vegetal. A aplicação do leite de janaguba contra o câncer foi feita pelo médico cratense José Ulisses Peixoto, depois de comprovar vários casos de cura em seu consultório. Até então, a única informação era de que a planta era utilizada como cicatrizante pelos índios.
O uso popular de plantas medicinais é uma arte que acompanha o ser humano desde os primórdios da civilização, sendo fundamentada no acúmulo de informações repassadas oralmente de geração para geração. Ao longo dos séculos, os produtos de origem vegetal constituíram a base para tratamento de diferentes doenças no Mundo. No Brasil, a exploração de recursos genéticos de plantas medicinais está relacionada, em grande parte, à coleta extensiva e extrativa do material silvestre. Apesar do volume considerável de exploração das várias espécies medicinais na forma bruta ou de seus subprodutos, as pesquisas básicas ainda são incipientes.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Ancuri e o sonho de reativar a escola de música do bairro
"Vivemos num bairro abandonado. Não foi somente a música que deixou de ser prioridade. Nós também nos ressentimos de coisas básicas, como farmácias, lojas, postos de saúde e atendimento social. Na falta da música, a droga tem tomado conta dos jovens", afirma o sacerdote, que já foi da Congregação dos Capuchinhos e depois tornou-se padre diocesano, mas não perdeu o título de "frei".
Em estilo Normando, a casa foi construída pelo padre Wilson Fernandes, mais conhecido como frei Wilson, para servir como forte referência da Escola de Música do Ancuri, fundada em 1982. Fotografia de Tiago Gaspar.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
I Workshop Latino-Americano e Caribenho de Geoparques
Fortaleza será sede de encontro de design
Mas por que trazer o evento para o Ceará? Segundo a organização, o Estado cresce consideravelmente na área de design e um reflexo desse crescimento é o aparecimento de novos cursos na área. Haverá oficinas, monitorias, grupos de discussões, bazares, mostra de vídeo, exposição de vestuário e SEPa’s (Seminário de Produção Acadêmica), além de palestras com profissionais de renome nessas áreas.
Fonte: www.rdesignce.com.br
domingo, 26 de setembro de 2010
Observatório de Direitos da Zona Costeira
Nesse espaço apresentamos o esforço de militantes sociais, ambientalistas, educadores, pesquisadores e comunidades organizadas pela construção e democratização de conhecimentos e saberes, sejam produzidos nas universidades ou a partir da experiência das populações urbanas, indígenas, quilombolas, de pescadoras e pescadores que têm seus territórios constantemente ameaçados pela expansão do capital.
Nosso observar está organizado em quatro frentes:
- A disponibilização para pesquisa de um banco de dados com documentos escritos por coletivos sérios e comprometidos com as populações costeiras;
- A construção de um mapa com denúncias de conflitos e situações violações dos direitos das populações costeiras;
- A veiculação de informações sobre como acessar a Justiça em caso de situações de conflitos, denunciando como esses processos são excludentes e discriminatórios em suas linguagens e procedimentos, concentrando poder em quem detém o conhecimento, como ocorre, por exemplo, entre os profissionais do Direito e do Poder Judiciário;
- E finalmente, na realização e/ou apoio a campanhas levantadas pelos que afirmam os direitos das populações costeiras, que também, podem estar representados nos direitos das mulheres, do exercício livre da orientação sexual, das populações indígenas e quilombolas, das populações pobres e de todos os grupos marginalizadados nos processos de negação de direitos e dominação de culturas.
Nesse sentido, desejamos que você leitora ou leitor, pesquisadora ou pesquisador, curiosa ou curioso, faça bom uso dessa ferramenta intitulada Observatório de Direitos da Zona Costeira e se desejar, entre em contato conosco, mande seus comentários, sugestões e documentos para compor nosso banco de dados. Escreva para observatorio@portaldomar.org.br.
Fonte: Portal do Mar www.portaldomar.org.br.
Reserva Extrativista do Batoque, Aquiraz
Fonte: Portal do Mar http://www.portaldomar.org.br/
Portal do Mar
No novo Portal do Mar é possível encontrar conteúdos produzidos especificamente sobre o cotidiano e as lutas da zona costeira, mas, também informações vindas dos sujeitos sociais que realizam mobilização no Brasil e no Mundo. O site se organiza em seis grandes seções, três delas com o principal conteúdo informativo do site: O Portal do Mar, com um pouco da história do FDZCC, seus objetivos e ação de comunicação; Em Pauta, com notícias e colunas fixas sobre a importância da democratização do acesso a justiça e artigos de opinião escritos por ambientalistas de relevância nacional; e o Observatório de Direitos da Zona Costeira, um banco de dados com pesquisas, relatórios, documentos públicos e uma proposta de mapeamento dos conflitos existentes na zona costeira a partir dos grandes projetos econômicos pautados para a região.
Fonte: Coluna Ecologia/ O POVO Online
sábado, 25 de setembro de 2010
Direito à acessibilidade é cobrado do Metrofor
Para verificar se o que já foi feito no Metrofor está de acordo com a legislação, o Ministério Público do Estado (MPE) e os conselhos Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Ceará (Crea), Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Municipal e Estadual da Pessoa Idosa visitaram, ontem, as estações Parangaba e São Benedito, no Centro.
Porém, por meio da vistoria, não foi possível chegar a nenhuma conclusão porque a construção ainda se encontra num estágio prematuro. "No projeto original, todas as estações são potencialmente acessíveis, mas, apenas na fase de acabamento, poderemos perceber algo", destacou a 2ª vice-presidente e coordenadora do Grupo de Trabalho em Planejamento e Acessibilidade do Crea-CE, Nadja Dutra Montenegro.
Apenas questões, como a existência de fosso para elevador, puderam ser observadas. Já para o promotor de Justiça de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência, Francisco Nildo Façanha de Abreu, o projeto segue todas as obrigatoriedades. "Mesmo não tendo sido possível perceber as normas de acesso, sobretudo as voltadas para deficientes auditivos e visuais que fazem parte do acabamento do projeto, a visita foi positiva porque o Metrofor assumiu compromissos com o MPE", disse.
O promotor informou que vai aguardar que as obras cheguem a um estágio mais avançado para fazer algum tipo de recomendação. "Trata-se de uma intervenção extremamente importante e de grande impacto para a sociedade", salientou. A recomendação que pode ser feita por enquanto, como informou Nadja Dutra, é sobre a comunicação entre as estações e as ruas e a adequação do passeio à calçada, que faz parte da acessibilidade no entorno das edificações do metrô, o que já deveria estar perceptível.
Quanto a isso, o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, afirmou que o projeto inclui a acessibilidade do entorno que, conforme ele, perpassa pelas competências do Metrô de Fortaleza. No segundo semestre do ano que vem, o presidente garantiu que o metrô estará funcionando. Cerca de 85% da obra civil, que é a parte de edificação, via permanente, colocação de escadas rolantes e circuito de vias, já está terminada. "Até o fim deste ano, cerca de 93% da obra civil estará concluída".
Fonte: Cidades/ Diario do Nordeste
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Um Manual para a Arquitetura Popular
A lei, a propósito, vigora há mais de um ano, mas na prática ainda é motivo de esforço do IAB vê-la difundida. Pelos cálculos do IAB, 60% das edificações brasileiras são construídas de forma precária ou inadequada. Os arquitetos dizem acreditar que a aplicação da Lei de Assistência Técnica fará esse índice diminuir, melhorando a qualidade das habitações e da paisagem urbana.
Em tempo: Os Crea – conselhos profissionais que reúnem agrônomos, engenheiros e arquitetos, a contragosto dos arquitetos que brigam no Congresso por um conselho próprio – fiscalizam. Mas há queixas quanto ao foco do trabalho. Mira apenas na atuação dos profissionais, não dos projetos. Isto fica a cargo apenas das prefeituras.
Fonte: Coluna Vertical/ O POVO Online
Segundo o Inpe, até agosto havia 28.608 focos de queimadas espalhados pelo Brasil. Por isso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Ceará está formando brigadas de incêndio para reforçar o trabalho do Corpo de Bombeiros. De acordo com o coordenador de Fiscalização do Ibama no Ceará, Rolfran Castro Ribeiro, 60 brigadistas estão sendo treinados para atuar no Interior e na Capital. Ainda segundo ele, os municípios que apresentam um maior número de queimadas são Acopiara no Centro-Sul e Mombaça, Frecheirinha e Quixadá no Sertão Central e Crato, na região do Cariri.
Conforme Roberto Cabral Borges, coordenador nacional de Operações do Ibama, Mato grosso, Goiás, Rondônia e Pará, são os Estados que apresentam um clima mais seco e, por isso, um maior risco de queimadas. Segundo ele, apesar do Ceará não apresentar uma situação crítica, a quantidade de focos de queimadas é preocupante.
Segundo Rolfran cada município tem uma responsável que pertence aos Conselhos Municipais para informar os focos de incêndio da região. Para ele, as queimadas e os incêndios florestais começam a se intensificar nos meses de setembro e outubro, pois os agricultores ao preparar a terra para plantar acabam esquecendo que o clima seco intensifica as chamas o que acaba gerando incêndios.
Para se ter uma ideia da situação dos crimes ambientais no Estado, segundo Fabio Bandeira, coordenador de Fiscalização do Ibama na região Centro-Sul e Inhamuns, composta por 26 municípios, somente este mês, foram realizadas nove autuações, em mais de mil hectares, nos municípios de Cariús, Orós, Iguatu e Aiuaba. Bandeira disse que, na maioria das vezes, o proprietário das terras se torna vítima, pois os principais responsáveis pelo surgimento das queimadas no Interior são os caçadores. Ele explica que os mesmos fazem fogueiras para se proteger do frio e de mosquitos.
Fonte: Regional/ Diario do Nordeste
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
R$ 2,9 milhões pelo Buraco da Jia
Para abreviar a burocracia e acelerar o plano de mudar a paisagem da praça da Catedral, o procurador do Município, Martônio Mont´Alverne, o coordenador de Projetos Especiais, Geraldo Accioly, e a secretária do Centro, Luiza Perdigão, depositarão o cheque na Vara da Fazenda Pública responsável pelo trâmite. Accioly - que se encontrava ontem em Brasília - disse pelo telefone a esta coluna que a praça que surgirá no lugar do Buraco da Jia "será um espaço de lazer e de contemplação para o fortalezense e fará parte do Projeto de Revitalização do Centro da Cidade para a Copa de 2014". Gol!
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
Gestores públicos não comparecem a Seminário sobre Calçadas e Acessibilidade
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Opinião de especialista
A questão central, nesse caso, é: qual o valor social que atribuímos a quem anda a pé? Vasculhando a etimologia da palavra, encontrei que pedestre é similar a peão (homem que anda a pé). O peão viajante andava a pé. E, hoje, em nossa cultura, ser peão ou ser pedestre continuam irmanados, sobretudo no quesito renda ou classe social.
Em Fortaleza, o que se vê é que o pedestre não tem prioridade alguma nos espaços urbanos. Calçadas tomadas por veículos estacionados e outros inúmeros obstáculos dificultam o caminhar, o prazer de entrar em contato com as ruas e suas peculiaridades. Em tentativa solene de sobreviver à disputa injusta por espaço, pedestres fazem piruetas e malabarismos entre calçadas e vias; correm assustados por entre os veículos, desafiando o tempo dos sinais; cruzam as ruas fora das faixas de pedestre, porque essas não representam segurança no trânsito. Invariavelmente, são xingados pelos motoristas e motociclistas por serem desrespeitosos com as leis de trânsito, quando não são brutalmente atropelados e mortos. Por que a situação permanece assim? Ora, existe alguma política de mobilidade na gestão municipal? Qual é o cuidado que existe com o trânsito de Fortaleza? O Plano Diretor saiu do papel? Basta olhar ao redor.
Gislene Maia de Macedo
Doutora em Psicologia do Trânsito
Fonte: Diário do Nordeste
Desenho universal
Legislação federal é desrespeitada
Calçadas inacessíveis ou inexistentes
Serrra de Maranguape em chamas
Empresários de Maranguape confessam a esta coluna que nem todo o fogo que constantemente calcina o chão daquela montanha tem origem suspeita: "O pessoal que habita a serra ainda não aprendeu a técnica correta de queimar a terra para prepara-la para a próxima plantação. Por não saber fazer aceiros para evitar a propagação do fogo a outros terrenos, o agricultor, ele mesmo, é o culpado por esse crime contra a natureza", explica um empresário da indústria têxtil maranguapense, revoltado com o que vê todo dia.
Passa a mesma coisa em Pacatuba, onde também, por desinformação ou não, repete-se igual atentado ambiental. No resto do Brasil a situação é semelhante: os rios da Amazônia viraram talvegues por carência de chuva nas suas cabeceiras, algo que só mudará quando outubro chegar. Aqui, a Semace deveria ter um quadro maior de fiscais, e a PM, apesar de recente ampliação da tropa, carece de gente preparada para intervir nessa área. Assim, com a pista livre, os agricultores, sem qualquer cuidado técnico, incendeiam a mata, destruindo a fauna e a flora.
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Manifesta!
Fotografia, pintura, desenho, intervenções relâmpago, dança, teatro e música. Muita música. Na melhor tradução do “tudo ao mesmo tempo agora”, o centenário Theatro José de Alencar reacendeu com sucesso o clima de efervescência que levou a juventude do final dos anos 1970 a usufruir do Massafeira Livre, movimento encabeçado por Ednardo, o “guru” Augusto Pontes e companhia entre os dias 15 e 18 de março de 1979. Ocupando absolutamente todas as dependências do local – palco principal, jardim, pátio nobre, Morro do Ouro, Sala Nadir Papi Sabóia, Praça Mestre Pedro Boca Rica, etc. – mais de 300 artistas da nova geração abraçaram o TJA para celebrar o Manifesta!, tendo como pontapé as 18 horas do último sábado (18).
Numa maratona de apresentações e experimentos 100% gratuita, a batida forte do samba misturou-se à melodia da bandinha cabaçal, não deixando de lado o rock autoral, a poesia carregada de malícia e escárnio, a alegria desmedida do trio de palhaços, o tun-tsi-tun da música eletrônica. No jardim, a fotografia no telão recebeu a assinatura de Gentil Barreira. Mais lá no cantinho, a feirinha alternativa trazia ao alcance do público roupas estilosas, mini esculturas de orixás, ímãs de geladeira, relógios estampados com celebridades. A plateia – que, com o passar das horas, tornava-se cada vez maior – contemplava de um tudo: dos roqueiros de cabelos longos aos amantes do reggae com suas calças coloridas.
No palco principal, o ponto alto do Manifesta! deu-se com o show que reuniu alguns dos representantes da Massafeira Livre de 1979. Antes, porém, um documentário produzido por Ednardo e sua filha, Júlia Limaverde, trouxe à tona o registro de imagens inéditas captadas ao vivo durante os quatro dias do evento, além do depoimento de alguns participantes. Com Ricardo Guilherme nas vezes de mestre de cerimônia, os primeiros a se apresentarem foram os irmãos Régis e Rogério, seguidos por Calé Alencar e o parceiro de loas Pingo de Fortaleza. Todos acompanhados pelos músicos Adelson Viana (acordeon e piano), Carlinhos Patriolino (guitarra), Nélio Costa (baixo) e Ricardo Pontes (bateria).
Com performance e vigor impagáveis, Lúcio Ricardo – na época, roqueiro da banda Perfume Azul – arrancou aplausos e gritinhos entusiasmados da plateia; Chico Pio deu passagem para Carol Oliveira, que assumiu o microfone também para apresentar o próprio Ednardo e, posteriormente, a vez de Rodger Rogério. Ao final, mais uma lembrança – e um abraço emocionado – ao amigo Augusto Pontes e, para mais um deleite, todos juntos cantaram a clássica Enquanto Engomo a Calça, aquela dos versos “porque cantar parece com não morrer...”. O encerramento dessa verdadeira maratona cultural de “som, imagem, movimento e gente” só aconteceu – acreditem! - na manhã de ontem. O público certamente só teve a agradecer.
Fonte: O POVO Online
Fortaleza: uma cidade à espera da ordem urbana
Quanto ao problema dos buracos, o Distrito de Infraestrutura da SER IV informa que a rua já está dentro do cronograma de reforma de pavimentação da Regional. Sobre o problema do lixo, o Distrito de Limpeza Urbana do órgão municipal assegura que a coleta passa regularmente no local. Contudo, há ponto de lixo porque alguns moradores insistem em pagar catadores para levar os seus lixos domésticos, ao invés de esperarem o caminhão da coleta. Conforme a Regional, técnicos serão enviados ao local para examinar a situação e adotar as medidas que se fizerem necessárias.
Fonte: O POVO nos bairros
domingo, 19 de setembro de 2010
Teresina planeja recuperar as margens dos Rios Parnaíba e Poty
Este plano, desde a sua conceituação e organização integralizará capítulos relacionados a requalificação urbana(1), proteção e preservação do meio ambiente e da paisagem(2), mobilidade, acessibilidade e transportes urbanos(3), logistica intramunicipal, metropolitana e regional(4), diretrizes para a habitação social(5), integração metropolitana e regional(6), saneamento ambiental(7), desenvolvimento do turismo(8), atração de investimentos(9) está sendo desenvolvido para a SEMPLAN/ Secretaria Municipal do Planejamento e Coordenação do Município de Teresina sob coordenação geral do Professor/ Arquiteto José Sales e com consultoria especial do Professor/ Arquiteto Romeu Duarte, ambos do Departamento de Arquitetura e Urbanismo/ Centro de Tecnologia/ UFC/ Universidade Federal do Ceará.
Fonte: PRU TERESINA
Saúde e Meio Ambiente
Fonte: Coluna Ecologia/ O POVO Online
A discriminação contra os povos indígenas no Nordeste
“A criança indígena que acompanha os pais numa retomada de terra é vista pela população não indígena como um ato de violência, mas, para nós, é uma forma de repassar a nossa história de luta e de garantir que as crianças continuem perto dos seus pais”, afirmou Marcos Sabaru, do povo Tingui Boto, de Alagoas. A falta de escolas diferenciadas nas áreas indígenas, a precariedade no atendimento à saúde, a demora no processo de demarcação das terras indígenas e a ausência de políticas específicas para os jovens indígenas também estiveram presentes no diagnóstico.
A realização da oficina fez parte do projeto ‘Formulação de políticas para crianças e adolescentes indígenas e capacitação dos operadores do Sistema de Garantia de Direitos’, uma parceria entre o Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep), a Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) e o Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda). O projeto tem o objetivo de reunir informações sobre as crianças e adolescentes indígenas para formular políticas públicas. Ao final das oficinas vão ser elaboradas diretrizes e propostas para compor o Plano Decenal dos Direitos das Crianças e Adolescentes que contemplem especificidades dos povos indígenas. (a partir de nota do Cinep)
Fonte: Jornalista Edgar Patricio/ Coluna Ecologia/ O POVO Online
sábado, 18 de setembro de 2010
Cocó, Sabiaguaba, Coaçu e Precabura
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O futuro das cidades médias
O grupo de professores e pesquisadores do Nordeste e de outras regiões brasileiras, reunidos pelo Centro Celso Furtado, com o apoio da UFRN e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Regionais e do Desenvolvimento, da UFPE, farão palestras em torno de quatro mesas: Espaços e territórios no Nordeste — Inovação, fator de desenvolvimento — Cidades Médias, olhares cruzados — Caminhos do desenvolvimento. Haverá dois mini-cursos sobre o “Pensamento de Celso Furtado” e “O debate do desenvolvimento”, e será inaugurada a exposição “Celso Furtado: vocação Nordeste”.
Fonte: Vertical S/A O POVO Online
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Fortaleza é a capital de negócios da fruta
O evento, que segue até a próxima quinta-feira, (16), consolida-se como o maior evento do segmento no País, transformando Fortaleza na capital brasileira de negócios da fruta. Os organizadores da feira, promovida pelo Instituto Frutal, esperam receber 38 mil visitantes nos quatro dias e movimentar R$ 26 milhões em negócios.
Para o presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Brigel Olinda, o grande diferencial da edição 2010 em relação aos anos anteriores é o foco na educação, como o próprio tema “Educação e CT&I Como Indutores do Desenvolvimento” retrata. “Nosso atraso, antes de qualquer fator climático, está na educação, onde a baixa escolaridade dos nossos produtores impede o conhecimento e o acesso às novas tecnologias”, justificou.
Segundo ele, a escolha do tema deste ano é uma forma de apoiar, divulgar e interferir junto aos governos para desenvolver e destacar a importância da educação para o agronegócio da fruta. Bringel ressaltou que a capacitação dos produtores elevou o Ceará ao patamar em que se encontra hoje. “Daí a nossa preocupação em oferecer aos pequenos produtores do Ceará oportunidades de capacitação e acesso às novas tecnologias do setor agrícola”, destacou.
PALESTRANTES
A edição deste ano, conta com a participação de 220 palestrantes nacionais e internacionais, que estarão abordando temas da maior importância para o aumento do conhecimento e a troca de experiências. Ao todo, são oito cursos técnicos, além do Projeto Caravanas, organizado em parceria com o Sebrae de cada cidade e outras atividades.
Outra novidade da Frutal 2010 é o I Prêmio Institucional Agropólos de Inovação Rural, voltado para produtores rurais de pequeno, médio e grande porte, residentes no Ceará. A premiação levará em conta a criatividade, originalidade, funcionalidade, aplicabilidade, sustentabilidade e consciência ambiental. A Feira de Negócios conta com 320 estandes montados.
EXPORTAÇÕES
No ranking das exportações de frutas frescas, o Ceará ocupa o primeiro lugar entre os estados brasileiros, com o montante de US$ 23,68 milhões negociados apenas no trimestre de 2009. Levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, aponta que o desempenho do Estado vem seguido de perto pelo do Rio Grande do Norte, com US$ 22,59 milhões. São Paulo figura em terceiro lugar, com US$ 15,6 milhões exportados. Quarta e quinta posições estão, respectivamente, com Bahia (US$ 8 milhões e Pernambuco (US$ 4,1 milhões).
Espaço urbano caótico
As pessoas vem de outras cidades para fazer compras aqui, de forma mais econômica. Então, precisamos estar equipados para essa demanda, tanto do ponto de vista da estrutura da prestação do serviço comercial, como da hospedagem dessas pessoas. O planejamento urbano é o meio de se antecipar as demandas sociais e econômicas e dotar a cidade por instrumentos necessários para atender a todos. Tem que existir ainda o controle urbano, ou seja, você não pode permitir a ocupação desordenada do espaço urbano, principalmente o público.
As cidades são projetadas para cumprir quatro funções: habitar, trabalhar, circular e recrear. Os espaços públicos, especialmente as praças, são o espaço de convivência e de recreação das pessoas. Elas cumprem uma função fundamental da cidade e, por isso, não podem ser ocupadas quase que majoritariamente por atividades comerciais, porque vai prejudicar outras funções sociais.
Odilo Almeida Presidente do IAB CEARÁ
Prefeitura só promete, mas não tira ambulantes do Centro
Segundo a secretária executiva da Secretaria Executiva Regional do Centro, Ana Nery Azevedo, ainda não há data, projetos ou locais definidos para encaminhar os ambulantes e camelôs que ocupam o Centro da Capital. Conforme, informou, propostas ainda estão sendo elaboradas e alguns prédios públicos analisados para que até o final do mandato da prefeita Luizianne Lins o problema seja resolvido definitivamente.
Made in Ceará
Fonte: Coluna Vertical/ O POVO Online
Comentário da postagem; O Arquiteto José Sales na realidade é piauiense, mas também paulistano por adoção, pois por lá morou por 14 anos. Mais tarde também por adoção se transformou em cearense, porque aqui está há 27 anos.
domingo, 12 de setembro de 2010
Iniciativa de dar inveja a Paulo Freire
Vai inteirar um ano que os livros chegaram ao distrito de Carapió, a três quilômetros da sede de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. Desde novembro do ano passado, a biblioteca comunitária criada na sede da associação de moradores recebe gente de todas as idades. A biblioteca de Carapió é uma das sete apoiadas pelo “Ler para Crer”, projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC) que incentiva esse tipo de iniciativa em três municípios do Ceará.
Raimunda de Oliveira, 53, voluntária na biblioteca de Carapió, conta que, no começo, muitos jovens não queriam saber de leitura, mas hoje a situação é diferente. “A gente tinha esse sonho (de construir a biblioteca), mas você sabe que as coisas têm o seu tempo. Em novembro, a biblioteca completa um ano, e nós vamos nos reunir para pensar o aniversário”, planeja.
De acordo com Raimunda, todos os dias, entre 30 e 40 pessoas frequentam o local para pesquisar, fazer empréstimo de livros, participar de aulas de violão e flauta, rodas de leitura e oficinas de artesanato. Segundo ela, o público “não tem idade”, mas diz que os jovens são os frequentadores mais assíduos, atraídos principalmente pelas histórias em quadrinhos. Para fisgar novos leitores, são organizadas apresentações teatrais.
De tanto iniciar os mais novos no gosto pela leitura, Raimunda também se tornou amiga dos livros. “Aquele que tem mais poesia é o que gosto mais”, diverte-se.
O projeto “Ler para Crer” surgiu em 2008 com o objetivo de incentivar a criação de bibliotecas comunitárias em municípios cearenses. No ano passado, começaram a ser implantadas bibliotecas em Aquiraz (3), Itaitinga (2) e Redenção (2). Em 2011, o projeto deve chegar a outras três cidades.
A coordenadora do projeto, professora Lídia Cavalcante, explica que o apoio dado às comunidades visa à autogestão das bibliotecas. No momento inicial, os municípios recebem dos professores e bolsistas do curso de Biblioteconomia dois dias de oficinas preparatórias para a implantação do projeto nas comunidades.
“Depois de criadas, as bibliotecas oferecem acesso a serviços que vão além dos acervos. A ideia é que elas possam trabalhar em prol da identidade comunitária”, detalha. De acordo com Lídia, algumas das bibliotecas já começam a criar, inclusive, salas da memória local, com acervos familiares de fotos, por exemplo.
Fonte: Jornalista Thiago Mendes/ O POVO Online
Comentário: Está aí uma grande iniciativa que o Estado do Ceará poderia imitar.
Infraero deixa o Aeroporto do Cariri ... a ver navios
Passados mais de três meses as obras não tiveram início. A Infraero tampouco explicou à comunidade caririense o motivo das obras simplesmente não começarem. E aí? O Cariri vai ficar mesmo a ver navios e o aeroporto sem estrutura necessária para seu funcionamento?”
Fonte: Coluna Cariri/ O POVO
sábado, 11 de setembro de 2010
Cadastro de Unidades de Conservação
O cadastro virtual é uma ferramenta para análises e balanços sobre as 743 unidades de conservação (310 federais, 374 estatuais e 60 municipais), auxiliando na melhor aplicação de políticas públicas para a preservação.
O CNUC é o banco de dados oficiais do SNUC, mantido pelo pelo Ministério do Meio Ambiente com a colaboração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e de outros 93 órgãos gestores estaduais e municipais. Esse recurso permite consultas públicas personalizadas de relatórios, mapas, além de possibilitar a utilização de filtros para pesquisas específicas, como categoria de manejo, esfera administrativa, UF, bioma e programas das unidades de conservação. Os dados são disponibilizados em formato de fichas que facilitam o acesso às informações.
Foram criados também 14 mapas pré-confeccionados que ilustram a distribuição das unidades de conservação nos biomas nas três esferas de gestão, além das áreas prioritárias para a conservação em todo o território brasileiro.
Acesse: www.mma.gov.br/cadastro_uc
Fonte: Portal O ECO
Seca nos rios da Amazonia
Três prefeituras do Amazonas já decretaram situação de emergência e e pelo menos outras três estão em vias de decretar, devido a estiagem no Sul da Amazônia. As informações são da Associação Amazonense dos Municípios, mas os decretos municipais precisam ser homologados pela Defesa Civil. Estes municípios dependem do acesso pelos rios, que estão em níveis críticos, que impedem a navegação. Alguns já enfrentam problemas de abastecimento e a falta de combustível pode prejudicar o fornecimento de energia elétrica. As áreas mais atingidas são as calhas dos rios Juruá, Madeira e Alto Solimões.
De acordo com a superintendência regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o alto dos rios Solimões e afluentes. Enquanto vilas e comunidades nos altos Juruá, Purus e Madeira são bastante afetados pela vazante, no leito principal do Solimões, o rio ainda está a 4 metros do menor nível registrado. A principal diferença em relação à seca de 2005 é que naquele ano a Bacia do Rio Negro também foi afetada. Este ano, o nível do Rio Negro está dentro do considerado normal. A CPRM vai enviar uma equipe ao Alto Solimões para verificar em loco a situação.
Na Calha do Rio Juruá, fronteira com o Peru, cinco municípios, que somam uma população total de 80 mil pessoas, estão isolados. Mercadorias só chegam a esta região em canoas. Em Itamarati (985 quilômetros de Manaus), o rio Juruá está a 60 centímetros de alcançar o menor nível já registrado, em 2005. A produção de mandioca e melancia está prejudicada. Nos outros municípios, a falta de combustível ameaça o fornecimento de energia elétrica. Em Ipixuna (1380 quilômetros de Manaus), já está faltando gasolina.
Na calha do Rio Madeira, a estiagem prejudica até o senso do IBGE. No município de Borba (150 quilômetros de Manaus), duas mil pessoas de 30 comunidades estão isoladas. Humaitá e Manicoré estão em estado de alerta. No Alto Solimões, o município mais afetado é Benjamin Constant, na fronteira com o Peru, que recentemente enfrentou problemas devido a um vendaval. Os barcos só chegam até o município de Tabatinga, a a partir de lá, as mercadorias são transportadas em balsas. Segundo o prefeito de Benjamin Constant, José Maria Júnior, 28 comunidades, onde vivem 2 mil famílias, estão isoladas no município. Em Atalaia do Norte, município vizinho, a prefeitura anunciou que vai decretar situação de emergência.
Fonte: Jornalista Vandré Fonseca/ Portal O ECO
José de Alencar: faltam medidas efetivas
A diretora administrativa do Theatro José de Alencar (TJA), Silêda Franklin, contou que desde quando assumiu a gestão, em 2007, que vem lutando para que seja feita uma intervenção coletiva no Centro. Com esse intuito, criou-se o Fórum Viva o Centro, que reúne mais de 30 instituições culturais que atuam no bairro. "O Theatro vem abrigando essa ideia, mas ela surgiu coletivamente", explicou.
No ano passado, lembrou Silêda, houve uma grande intervenção no Centro de Fortaleza e todos os ambulantes foram retirados da Praça José de Alencar, sendo transferidos para outros locais. "O objetivo é que a praça pudesse ser uma continuação do Theatro, como deveria ser. E as pessoas que chegassem pudessem vislumbrar esse patrimônio cultural cearense, sem interferências", defendeu. Durante seis ou sete meses, Silêda disse que o logradouro passou a funcionar sem nenhuma interferência dos ambulantes.
"Passamos a realizar várias atividades na praças, como peças teatrais ao ar livre", lembrou". No entanto, de aproximadamente 45 dias para cá, ela voltou a ser ocupada desordenadamente. A diretora reclama que não foi tomada nenhuma providência por parte da Prefeitura de Fortaleza. "A minha preocupação é que esse comércio ambulante se multiplique" alertou a diretora do TJA.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
Ambulantes voltam a ocupar a Praça José de Alencar ²
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Tudo indica que a SERCEFOR só existe virtualmente. Há declarações mais declarações e entrevistas da Secretária Especial do Centro e nada de concreto se consolida.
Ambulantes voltam a ocupar a Praça José de Alencar
No caso da José de Alencar, por enquanto, o comércio atinge a praça e os arredores do Theatro José de Alencar, mas com a proximidade das festividades de fim de ano, quando aumenta a demanda, a preocupação da administração do TJA é que a feira volte a tomar proporções maiores, como havia anteriormente, inclusive com a ocupação das calçadas do instrumento cultural.
"Ainda não subiram a calçada, mas se a Prefeitura não tomar medidas urgentes e incisivas, a situação irá se agravar", alertou a diretora administrativa do equipamento, Silêda Franklin. Ela afirma que até o momento, nenhuma providência foi tomada pela Prefeitura.
Silêda denuncia que a feira interfere diretamente no funcionamento do Theatro, inclusive nas apresentações, pois os sons são tão altos que, por várias vezes, já tiveram que pedir para diminuírem o volume. Além disso, a diretora reforça que de acordo com o Decreto Lei 25, de 30 de novembro de 1937, é proibida a ocupação dos arredores. "Todos os monumentos tombados têm que ter o seu entorno livre para a circulação da população e para a preservação do bem", esclarece.
O guia cultural Fábio Lessa, de 21 anos, não concorda com a presença dos vendedores autônomos. Para ele, o acesso ao TJA fica prejudicado, porque os ambulantes são muito desordenados. Além disso, diz que tem a questão da poluição sonora. "É horrível, são vários sons ao mesmo tempo", contou. Já o artista e produtor de teatro e música Rodrigo Oliveira, vê o fato como uma ação descoordenada. Ele reclama que não existe, na gestão municipal, uma política pública de ocupação do Centro coordenada e eficiente.
O artista enfatiza que trata-se de um bem imaterial e quando as pessoas o encobrem, impedem a sociedade de vivenciar essa arquitetura patrimonial. Por outro lado, diz que é legítimo a busca pela sobrevivência, uma vez que o País não oferece condições adequadas para trabalhar. Como solução, sugere a transferência dos vendedores para um prédio abandonado.
Tatuagens de henna, óculos escuro, ervas naturais, brincos e colares artesanais, roupas e sandálias, são apenas alguns dos utensílios comercializados ao lado do Theatro José de Alencar, pela Rua General Sampaio. O vendedor autônomo Francisco Bezerra da Silva, de 50 anos, disse que há dez anos trabalha no local, mas aos sábados, contou, o calçadão é tomado pelos ambulantes. "Eles invadem mesmo, colocam roupas, todo tipo de coisa. Como trabalho ao lado, não atrapalho, mas no chão, em frente ao Theatro, acho sacanagem", reclamou.
A Feira José de Alencar começa, todos os dias, às 10 horas e se estende até as 20h.A vendedora autônoma Alice Montenegro Castelo, de 32 anos, disse que há um ano vende roupas na praça. Ela admite que o comércio prejudica o TJA, mas diz que não lhe resta outra opção. "Atrapalhar, atrapalha, mas a gente não tem um local para ir, se a Prefeitura desse um lugar para a gente trabalhar, com certeza o Theatro ficaria livre. Faz é tempo que estamos nesse peleja".
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Requalificação urbana e ambiental da Praia de Iracema: uma obra sem previsão de finalização
Parecem que existem dois pesos e variadas medidas para as soluções de desenho urbano propostas. E estas diretrizes incidem em erros de soluções de projeto urbano notáveis, como por exemplo:
- o projeto não indica nenhuma proposição de integração entre o novo desenho e a situação existente na Ponte Metálica que está precisar urgentemente de um roteiro de ordenamento, definição e usos e ocupação.
- a "Piscininha" a "Prainha do Estoril" desapareram como em um passe mágica, para dar lugar á ampliação do calçadão, mas ao mesmo tempo "se manteve" a privatização do espaço público proposta pelo restaurantes da Rua dos Tremembés e especificamente do Restaurante Sobre o Mar, que construi um jardim particular e rampas no espaço público envoltório da edificação, que irregularmente avançava sobre todos os recuos.
- ao mesmo tempo a proposta destina todo o leito da Avenida Almirante Tamandaré para estacionamento de veículos, no que deveria ser um imenso boulevard interligando o Complexo Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar com o futuro Caixa Cultural e com a recomposição do Pavilhão.
- outra "ausencia assustadora" trata das não existencia de arborização urbana prevista em toda a orla em requalificação desde a Praia do Ideal até Praia de Iracema e Poço da Draga. Existem imensas jardineiras circulares para colocação de vegetação arbustiva, mas nenhuma mínima área para plantio de árvores de porte ou mesmo recomposição do antigo coqueiral em beira mar, que feneceu por velhice ou foi destruído pelo avanço do mar ou simplesmente removido pela por incúria de nossos administradores municipais.
Entendemos que a Prefeitura Municipal de Fortaleza, através de sua Gerencia de Projetos Especiais, devria, urgentemente, mandar verificar, que proposições de projeto são estas que privilegiam os estabelecimentos privados em detrimento do espaço público, que destinam áreas nobres de pdestres para estacionamento de veículos e esquecem que a arborização urbana é um item importante e obrigatório da requalificação urbana.
O discurso de requalificação urbana está sendo integralmente distorcido pelo projeto e pelo que está em implantação. Ou a equipe não tem pratica das diretrizes propostas pelo programa e o desenho urbano reflete o mesmo ou alguma coisa está muito errada mesmo. Alguém pisou na bola, mas ainda é tempo de corrigir a queda.
Professor/ Arquiteto José Sales
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Teresina irá desenvolver seu Plano de Requalificação Urbana
Fonte: Ibi Tupi Projetos e Consultoria
Os caminhos dos direitos autorais
Pouco mais de 7.800 manifestações foram contabilizadas pelo Ministério da Cultura na consulta para reformulação da legislação sobre direito autoral. Até a semana passada, especialistas, instituições, artistas e cidadãos cadastraram suas propostas via Internet. A reforma, em construção desde 2007, é uma resposta a queixas e críticas frequentes ao Ministério por parte dos cidadãos e dos profissionais das artes. Ainda na gestão de Gilberto Gil, um fórum de discussão foi criado. Por meio dele, oito seminários e 80 reuniões setoriais foram promovidas até 2009. Em 2010, o Governo Federal propôs um anteprojeto levado à apreciação da sociedade.
Contudo, ainda em abril deste ano, representantes da Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes), do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e entidades ligadas ao teatro, à literatura e à música inauguraram um coletivo intitulado Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais, cujo objetivo seria fundamentalmente fazer oposição às mudanças pretendidas pelo governo para a lei de direitos autorais. Para Glória Braga, porta-voz do Ecad, o anteprojeto levado à consulta pública prioriza o caráter mercadológico da cultura. "Os direitos exclusivos dos criadores intelectuais passaram a ser meros interesses. Os autores viraram simples produtores de conteúdo".
Segundo José Vaz, coordenador-geral de Gestão Coletiva e Mediação em Direitos Autorais, do Ministério da Cultura, são três os principais enfoques da reforma. O primeiro é o reforço da posição contratual do autor, ou seja, o estímulo à produção e à efetivação de contratos entre os autores e as empresas que investem em suas obras. "Os contratos hoje são, muitas vezes, dispensados ou feitos sem legalidade. Apoiado pela lei, o autor vai poder exigir uma documentação e assim negociar melhor e controlar seus lucros", afirma José Vaz.
O segundo diz respeito aos hábitos dos cidadãos, como a reprografia de livros. Neste caso, o anteprojeto visa flexibilizar a lei de modo que essas práticas cotidianas sejam orientadas à legalidade. "Hoje um professor que queira usar um filme em sala de aula precisa pedir autorização. Isso não é sensato, já que a intenção da exibição é educativa", defende Vaz. A nova proposição prevê ainda a isenção no pagamento de direitos autorais a atividades religiosas e terapêuticas, como as dinâmicas realizadas em hospitais. De acordo com o coordenador, o desenvolvimento de produtos voltados aos portadores de deficiência física também é um viés a ser repensado.
Acesso e regulação
A instituição da licença não voluntária, que confere ao Presidente da República o direito de autorizar, em determinadas situações, o uso de produtos culturais independente da permissão dos autores, foi uma das proposições mais polêmicas do anteprojeto. Ao mesmo tempo em que viabiliza o acesso e a preservação de algumas obras, a concessão desse poder ao governo não é bem vista por alguns.
Para José Vaz, a Cinemateca Brasileira, detentora de um dos maiores acervos audiovisuais da América Latina, é um exemplo de instituição que seria beneficiada pela proposta. "São 200 mil rolos de filmes na Cinemateca e muitos deles se perdem por conta dos obstáculos para a restauração: ou o autor já faleceu ou as famílias não autorizam... Queremos viabilizar isso de forma mais ágil, para que a memória da nossa sociedade permaneça", defende o coordenador.
Gloria Braga, porém, considera que a possível medida seria autoritária: "A licença invade ainda mais os direitos dos autores de decidirem livremente sobre o uso de suas obras. Como se não bastasse, as tais licenças não voluntárias serão alvo de pagamento de direitos ao Poder Público, e não aos autores".
Fiscalização
O terceiro enfoque principal está em definir o papel do Estado no contexto dos direitos autorais. "Em linhas gerais, o comércio de produtos culturais movimenta em torno de 4 a 7% do PIB nacional. Esse é um valor significativo e o Estado deve, portanto, não necessariamente intervir, mas atuar, estar presente nesse setor", argumenta Vaz. Para o Ministério da Cultura, o governo deve instituir uma instância administrativa que atue na fiscalização das entidades que recolhem o pagamento de direitos, como o Ecad, e na resolução de conflitos.
Gloria Braga é enfática ao se opor à medida: "No afã de intervir na gestão de caráter privado das associações de direito autoral, o Ministério da Cultura chama para si o poder de outorgar registro e autorização de funcionamento às entidades, cobrando delas uma série de procedimentos hoje já praticados e fiscalizados por seus associados, únicos e legítimos interessados do bom funcionamento de suas entidades. Enquanto isso, o anteprojeto não cria qualquer penalidade para as empresas de radiodifusão violadoras de direitos e inadimplentes", critica. "Nem a ditadura militar ousou tanto!", chega a comparar.
Em meio à controvérsia, agora que a consulta pública foi finalizada o Ministério da Cultura prevê uma série de procedimentos internos, como a catalogação e a filtragem das propostas, a fim de que, posteriormente, se elabore um documento oficial. Questionado sobre a possibilidade de o processo eleitoral influenciar as mudanças na legislação sobre o tema ou atrasar o processo de aprovação da nova lei, José Vaz pontua: "Não acredito que as eleições cheguem a inviabilizar a reformulação. Os próximos governantes, independente de partidos, não poderão fechar os olhos para essa demanda da sociedade".
Fonte: Caderno 3/ Diário do Nordeste
O shopping aberto da José Avelino ainda sem solução
Hoje, a Feira da José Avelino possui uma média oito mil vendedores e funciona em três galpões. O dia de funcionamento é sempre entre os domingos e as quintas feiras, com início às 15 horas e término às 9 horas do dia subsequente. O movimento comercial atrai comerciantes de estados como Piauí, Pernambuco, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Antes, era chamada Feira da Sé e funcionava na praça em frente à Catedral Metropolitana de Fortaleza, até que a Prefeitura de Fortaleza determinou a desocupação da Praça da Sé, no Centro. A ação foi feita na noite do dia 20 de maio de 2009.
Fonte: Cidades/ O POVO Online
Comentário da postagem: A Prefeitura Municipal de Fortaleza através da SERCEFOR/ Scretarria Especial do Centro, não consegue dimensionar um solução a esta demnada urbana. E entra ano e sai ano e a mesma se agrava, comprovadamente. As soluções sempre passam "por tapar o sol coma peneira" e deslocar os feirantes para outros municípios. O PDITS FORTALEZA/ Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável do Município de Fortaleza fez diversas recomendações quanto á soluções urbanisticas e de gestão, mas as mesmas foram "solenemente" guardadas em alguma gaveta perdida da Administração Municipal.
domingo, 5 de setembro de 2010
Novas descobertas do Brasil Holandês
Fonte: Caderno Regional/ Diario do Nordeste.O Mapa Y-59 descreve a costa cearense, com o título "A costa do Brasil entre Jabarana (Ponta Grossa) até a Barra do Ceará".
Mapas históricos traçam rota dos holandeses no Ceará ²
Mapas históricos traçam rota dos holandeses no Ceará
De acordo com Teensma, a mais recente descoberta é o documento 4.VEL Y, de propriedade do Arquivo Nacional dos Países Baixos, denominado como "Den Corte Bescrijvinge. Inhoudende. De Cust van Brazil ende meer andere Plaetsen"(Uma breve descrição contendo a costa do Brasil e outros locais), datado de 1640, ainda com autor anônimo.
No total são 30 mapas sobre a costa brasileira. Um deles, 4.VEL Y-59, mostra a costa do Ceará e tem o título "De Cust van Brazil tussen Ponte Abaron en Rio Sijara"(A costa do Brasil entre Jabarana (Ponta Grossa) até a Barra do Ceará).
"São atlas manuscritos com uma breve descrição da costa do Brasil e mais alguns lugares (Chile e Angola). São 30 mapas dedicados à costa do Brasil, de Ilhéus (BA) ao Maranhão. Um deles, o número 15, descreve o mapa do Ceará, com dados hidrográficos, detalhes geográficos, topografia, rios", afirmou o pesquisador.
Parte destes documentos serão apresentados durante as comemorações do quarto centenário de George Marcgraf, alemão nascido em 1610 e cartógrafo de João Maurício de Nassau que registrou dados do Brasil, em simpósio e exposição, em Leiden, na Holanda, com previsão para acontecer no dia 23 de setembro. Além disso, uma publicação está sendo preparada por um editora brasileira, a Kapa Editorial, contendo todos o conteúdo do atlas.
Em 2007, a mesma editora publicou o livro "Roteiro de um Brasil desconhecido", com documentos inéditos da costa brasileira e também do Ceará. O professor Teensma ajudou na pesquisa e na localização dos documentos apresentados. Agora, a editora será responsável, também, pela publicação dos novos documentos. "Para a edição de 2007, os editores visitaram a Holanda para escolher as ilustrações e eles selecionaram três. Agora querem publicar o atlas manuscrito anônimo 4.VEL Y. Está se preparando uma edição fac-símile em holandês, português e inglês", afirmou ele.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Cocó, Sabiaguaba, Coaçu, Precabura e Pacoti
O contexto urbano ambiental do Cocó, Sabiaguaba, Coaçu, Precabura e Pacoti, que se distribui entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, está vinculado a nove contextualizações de proteção e preservação ambiental do ambito do Município de Fortaleza, do Estado do Ceará, quanto da esfera de regulação federal:
- APA COCÓ/ Área do Proteção Ambiental do Rio Cocó
- Parque Estadual do Rio Cocó
- APA Sabiaguaba/ Área de Proteção Ambiental do Sabiaguaba
- Parque das Dunas do Sabiaguaba
- APA Pacoti/ Área de Preservação Ambiental do Rio Pacoti
- RPPN Sapiranga/ Reserva Particular de Patrimonio Natural da Lagoa do Sapiranga
- MPA/ Macrozona de Proteção Ambiental/ Plano Diretor Municipal de Fortaleza
- ZRA/ Zona de Recuperação Ambiental/ Plano Diretor Municipal de Fortaleza
- Código Florestal Brasileiro
Fonte: Disciplina PU II/ Curso de Arquitetura e Urbanismo UFC/ Prof. José Sales. Imagem da Lagoa da Precabura, formada pelo Rio Coaçu, enter Fortaleza e o Eusébio.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Direito à moradia e á qualidade de vida
Valéria diz que as entidades que lutam pelo direito à moradia no Estado reivindicam políticas e projetos que tenham como pano de fundo a democratização do acesso a terra e não mais apenas a versão meramente assistencialista da questão.
Para o professor Marcos Lima, o melhor seria promover um fórum aberto com a participação da sociedade civil a fim de discutir o problema. Além de detectar onde há falhas no processo de gestão.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
IBGE: 74% das residências do CE são inadequadas a moradia
O Estado está abaixo da média brasileira. Em locais como Distrito Federal e São Paulo, por exemplo, o número de moradias adequadas chega a 78,6% e 77,3%, respectivamente. Em todo o Nordeste, 40,2% das residências não apresentam problemas. No Brasil, cerca de 25 milhões de domicílios ainda não atendem aos critérios de avaliação, um percentual de 43%.
Conforme o diretor de Operações da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), André Facó, os números merecem análises mais apuradas porque é preciso levar em consideração a abrangência da companhia no Estado, que não atende a todos os municípios. Além disso, que há outros critérios de avaliação e não apenas os usados pela pesquisa. Porém, o diretor reconhece que ainda é preciso avançar muito na cobertura. "Temos desafios pela frente, mas medidas estão sendo tomadas para chegar à universalização do atendimento", pontuou.
Para o professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza (Unifor) e diretor do Instituto de Arquitetos do Brasil no Ceará (IAB-CE), Marcos Lima, o levantamento é interessante porque aborda o indicador qualitativo. "Geralmente, existe a preocupação com o quantitativo". Marcos Lima destaca que, a rigor, o problema tem dois lados. Um deles é que a habitação no Ceará está associada à moradia para a população de baixa renda. "A maioria não tem condições de adquirir uma casa digna". O professor aponta que, primeiro, é preciso resolver o déficit de renda. "O governo arma estratégias emergenciais para suprir a necessidade".
O outro lado é a falta de humanização ao se pensar na construção de residências. Marcos Lima ressalta que as políticas que vêm sendo feitas para remediar esse problema, que é emergencial, é construir conjuntos habitacionais com casas em série como se todas as pessoas fossem iguais. "É preciso levar em consideração as diferenças de cada um e, a partir daí, pensar projetos que se encaixem às individualidades. Só em não haver essa visão já é causa de inadequação das moradias".
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
Centro de Convenções do Cariri atrasa conclusão
De acordo com divulgação inicial, o Centro de Convenções deveria ser concluído em maio deste ano, mas, por conta de questões burocráticas em relação à empresa que ficaria responsável pela execução, houve atraso no começo dos serviços. Também deverão ser entregues até o fim do ano o Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro, e a Central de Abastecimento do Cariri (Ceasa), no município de Barbalha.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste