quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Calçadas inacessíveis ou inexistentes


No Dia Mundial Sem Carro, o Diário do Nordeste encerra a série de reportagens sobre mobilidade urbana apontando o seguinte resultado: sair do Centro em horário de pico e se deslocar até a zona leste da Cidade, em carro, ônibus ou a pé não é muito diferente. O tempo gasto é quase o mesmo, a variação máxima ficou em apenas seis minutos. A exceção está na bicicleta, que venceu com 33 minutos de vantagem em relação aos outros modais.


Dificuldades foram percebidas em todas as escolhas, no entanto, as negligências maiores se dão com o pedestre. Última fase do teste intermodal, deslocar-se a pé pelos bairros mais disputados de Fortaleza representou para a equipe de reportagem uma verdadeira "odisséia", cheia de peripécias, aventuras e quase atropelos.


De todos os logradouros percorridos nos dez quilômetros, uma única via assegurou uma passagem sem grandes tropeços, mas com altos batentes e outros empecilhos: a Avenida Washington Soares, apesar de plana, apresenta alguns riscos, como insegurança e falta de iluminação. A surpresa no desafio se deu nas avenidas Duque de Caxias, Heráclito Graça, Júlio Ventura e Padre Antônio Tomás. Até chegar ao Cocó, no cruzamento com a Avenida Engenheiro Santana Júnior, por diversas vezes, a reportagem, indo a pé, ultrapassou o engarrafamento dos carros, que começava no Centro e só se encerrava depois da Via Expressa.


Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste. Fotografia Marilia Camelo. Direitos autorais preservados.

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