Eles estão por todos os lados. Nas calçadas, ruas, praças, em frente a postos de saúde ou até mesmo nas paradas de ônibus. A ocupação desordenada de ambulantes e camelôs no Centro de Fortaleza gera problemas no trânsito, na segurança dos pedestres, no comércio formal e na produção excessiva de lixo no bairro. Embora reconheça que os vendedores utilizam os espaços públicos por uma questão de sobrevivência, a população cobra da Prefeitura uma solução urgente. Esta, por sua vez, fica apenas na promessa.
Segundo a secretária executiva da Secretaria Executiva Regional do Centro, Ana Nery Azevedo, ainda não há data, projetos ou locais definidos para encaminhar os ambulantes e camelôs que ocupam o Centro da Capital. Conforme, informou, propostas ainda estão sendo elaboradas e alguns prédios públicos analisados para que até o final do mandato da prefeita Luizianne Lins o problema seja resolvido definitivamente.
Segundo a secretária executiva da Secretaria Executiva Regional do Centro, Ana Nery Azevedo, ainda não há data, projetos ou locais definidos para encaminhar os ambulantes e camelôs que ocupam o Centro da Capital. Conforme, informou, propostas ainda estão sendo elaboradas e alguns prédios públicos analisados para que até o final do mandato da prefeita Luizianne Lins o problema seja resolvido definitivamente.
Uma feira se formou em um dos principais cartões-postais da cidade, o Theatro José de Alencar. A praça que leva o mesmo nome, está tomada por ambulantes. O local parece até um shopping em céu aberto. Manequins são expostos na praça trajando vestidos e jeans da moda, para os pedestres é impossível transitar sem tropeçar nas peças que estão espelhadas pelo chão.As calçadas vizinho ao teatro também já estão repletas deles.
Em frente antigo Lord Hotel, os ambulantes encontram espaços entre as bancas de revista e carrinhos de comida. A ocupação do espaço público chegou ao ponto da reportagem flagrar, na manhã de ontem, uma banquinha de roupas, instalada debaixo de uma parada de ônibus.
Mas é na Praça da Lagoinha o estado mais crítico. De uma ponta a outra, o logradouro é tomado por barracas que comercializam os mais diversos produtos. Tanto, que até o vendedor autônomo Laerte Souza Lemos, de 36 anos, que vende roupas e calçados no local, disse que não concorda com a ocupação desordenada. "Antes era só em uma pequena parte, mas agora ocupa a praça toda. É um espaço de lazer a menos que a população dispõe", lamentou o vendedor.Essa, no entanto, não é a realidade de todas as praças do Centro.
Na do Ferreira e na dos Leões, o comércio de ambulantes praticamente inexiste. Salvo alguns carrinhos de picolé, água de coco e frutas frescas que são vistos de passagem. No local, a população ainda pode desfrutar, com qualidade, do espaço público, são pontos de encontro para todas as idades.
Fonte: Cidades/ Diario do Nordeste
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