“No mês de dezembro de 2010, especialistas e empresários do setor de hospedagem e turismo, na cidade de Gramado, concluíram que o crescimento do turismo receptivo nacional e internacional do Brasil passa pelo desatamento de dois nós:
Os aeroportos do Brasil precisam de dinamismo, desregulação e, ou são privatizados, ou se abre concorrência para que as empresas possuam seus próprios terminais, ou ainda que empresas privadas construam aeroportos. A Infraero não tem condições de existir em um mundo competitivo como o que o Brasil está integrado atualmente.
A Embratur bateu no teto em termos de promoção. O fracasso da promoção do turismo brasileiro no exterior está expresso nos números, que não se movem de forma significativa ao longo do tempo. A Embratur deve ser extinta e seu trabalho deve ser passado para a iniciativa privada, através de organismos que tenham compromissos com metas e que o lucro seja um objetivo a alcançar.
O fim deste modelo significará o salto que o Brasil precisa para romper o marasmo e talvez seja a forma mais visível de uma saída para que o turismo tenha significância econômica e torne-se um player de peso no cenário político da nação. De nada adiante ter ministério do turismo se o mesmo serve apenas para “barriga de aluguel” de outros interesses. Foi o que se viu no caso da enxurrada de eventos no ano de 2010 que descambou para a retirada destes da LDO 2011
Estas duas atitudes levariam o estado brasileiro a precisar de uma Agencia Nacional de Turismo, para regular o mercado, e seu “berço esplêndido” foi construído com a Lei Geral de Turismo, publicada em 2008 e regulamentada em dezembro de 2010”.
Fonte: ABRESI - Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo
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