segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fortaleza: pontos turísticos têm estruturas danificadas

Falta de segurança pública, vandalismo, estruturas danificadas. Estas são algumas características em comum nos monumentos na cidade de Fortaleza que fazem referência à vida e à obra do escritor cearense José de Alencar.

Os pontos fazem parte da rota turística cultural Caminhos de Iracema, do projeto Roteiros Turísticos Culturais para as Comunidades de Fortaleza, lançado em março deste ano pela Prefeitura de Fortaleza, através da Secretaria de Turismo (Setfor) e da Comissão de Participação Popular. Com a proposta de incluir pontos históricos localizados na periferia da cidade nas rotas turísticas, o passeio visita os principais patrimônio.

No caminho estão inclusas as estátuas de Iracema, o Rio Ceará, o Theatro José de Alencar, a praça e o monumento que levam o nome do autor, o antigo Forte São Sebastião - Martim Soares Moreno, o Morro e a Praça de Santiago e a Casa José de Alencar.

No entanto, os encantos das belezas naturais de muitos desses pontos se perdem em meio ao descuido e à falta de segurança, que afastam população e visitantes das áreas. A estátua da índia localizada no centro da Lagoa da Messejana, inaugurada em maio de 2004, por exemplo, é alvo da ação de vândalos e encontra-se hoje pichada.

O calçadão que circunda a lagoa e que foi reformado à época da inauguração é pouco utilizado como espaço de lazer para turistas e moradores. Segundo a moradora da região, Valneide da Silva Barros, a falta de policiamento é uma das principais causas da pouca frequência ao local. "Aqui falta segurança e tem muitos vândalos. É um espaço da cidade muito bonito mas que não podemos aproveitar. Eu não tenho coragem de ficar por aqui muito tempo", afirma Valneide.

A situação da barra do rio Ceará não é muito diferente. Lugar de grande importância histórica do Estado e de muitas riquezas ambientais, a região sofre com a sujeira e o abandono. "É um dos locais mais bonitos de Fortaleza que vem ficando feio por conta da sujeira. Tem que investir em policiamento também para valorizar isso aqui", opina Pádua Júnior, morador da Barra que trabalha com o reaproveitamento de aço e sucatas.

Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste

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