As intervenções de mobilidade urbana para a Copa 2014 ainda não começaram. O início das obras tem sofrido constantes adiamentos, gerando temor quanto a sua finalização em tempo hábil. A expectativa é de que as obras comecem a partir de setembro.
De acordo com a Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais do Município (Cooperii), a data vem sendo constantemente renegociada junto ao Governo Federal. Atualmente, os projetos executivos estão em análise pela Caixa Econômica Federal. E a documentação para execução das obras ainda se encontra na Secretaria do Tesouro Nacional.
Segundo o coordenador da Cooperii, Geraldo Acioly, somente com a finalização do estudo socioeconômico será possível chegar à real necessidade de desapropriação nas avenidas Paulino Rocha, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Alberto Craveiro. “Será de menor impacto, já que a única avenida alargada para a Copa é a Alberto Craveiro. A Prefeitura se compromete a trabalhar para reduzir ao máximo os impactos que poderão ser gerados em relação ao realojamento de famílias”, afirma Acioly, em entrevista por e-mail.
São muitos os boatos sobre as intervenções na avenida Alberto Craveiro, a chamada avenida da Copa. Alguns moradores acreditam que ocorrerá apenas um recuo do lado direito da avenida, no sentido praia-sertão. Outros apostam que todos os imóveis serão desapropriados para o alargamento da avenida Alberto Craveiro. Os moradores reclamam da falta de informação sobre os projetos da Copa.
Ele explica que das intervenções previstas para a mobilidade urbana de Fortaleza, a que terá maior impacto é a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que é de responsabilidade do Governo do Estado, na Via Expressa. Por lá, o cadastro também não está finalizado e nenhuma desapropriação foi feita.
“Tivemos dificuldades em alguns trechos, mas isso já está superado. Estamos finalizando o cadastro para começar a negociar com os moradores”, comenta o titular da Secretaria Extraordinária da Copa, do Estado, Ferruccio Feitosa. Para ele, o atraso nas desapropriações não vai prejudicar a celeridade das obras. “Podemos começar pelos trechos que não vão precisar de desapropriações”, justifica.
Fonte: Cidades/ O POVO
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