Nomear toda critica como conservadora é uma atitude injusta e simplista. Em uma administração que ignora quaisquer parametros e/ou referencias do que venha a ser gerir uma cidade como a nossa de mais de 2,5 milhões de habitantes e alta complexidade, onde absolutamente nada se referencia a um sistema de planejamento e gestão contemporaneo, onde a visão de futuro é o olhar do momento,como se atitudes midiáticas baseadas unicamente na propaganda conseguissem convalidar soluções miraculosas às nossas urgentes demandas urbanas.
Me parece que muito mais conservador mesmo é esta postura de não conseguir realizar uma autocrítica proativa e corrigir os rumos de uma gestão, aparentemente errática, no tempo que resta de mandato. Ou estamos todos equivocados com o “não realiza”.
E os exemplos “quase realizados” estão aí à verificação de todos nós moradores desta cidade: consolidar um simples jardim com mais de 800 dias de atraso é um absurdo em qualquer roteiro de trabalho. Não conseguir viabilizar um plano de trabalho imaginado há 16 anos atrás e garantido por um financiamento internacional, como o Programa BIDFOR, renomeado de TRANSFOR é pagar várias vezes os serviços da dívida do empréstimo internacional que diluem as vantagens do mesmo. Implantar um Hospital sem prazo precisos de realização é acrescer valores de custo incalculáveis e inimagináveis a uma obra de alta complexidade. Realizar projetos incompletos ou com erros de concepção e corrigí-los durante sua consolidação é uma atitude não recomendável nem para os iniciantes das profissões ligadas as engenharias e arquitetura. Não dar seguimento continuado a uma obra de urbanização de alcance social inequívoco,como o Projeto Costa Oeste, hoje Vila do Mar, simplesmente a renomeando é simplório demais para o gosto de todos os moradores daquela região da cidade.
Cordialmente, participo deste debate nem quaisquer atitude conservadora.
Fonte: Blog do Noblat
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