domingo, 11 de novembro de 2007

A coleção de ingenuidades urbanísticas

Mais do artigo de Fausto Nilo: “Foi assim que fizeram ‘andar’ durante meio século todas as âncoras urbanas que existiam na zona central. Já ‘andaram’ também rumo ao irresistível Leste, os restaurantes da Praia de Iracema de dez anos atrás. As regras obsoletas originárias dos planos diretores não desenham domínios públicos, não geram oportunidades de negócios imobiliários saudáveis e terminam por produzir monstros. Contra o visível mal estar no espaço público, clama-se por polícia e apresentam-se coleções de ingenuidades urbanísticas como reformas superficiais de pisos, quiosques ou luminárias, à guisa de ‘revitalização’. Temos ignorado a potência das situações planejadas para localização de grandes equipamentos. São elas que reabilitam zonas em declínio, reforçam o espaço civil, revertem a dispersão, integram usos do solo existentes com funções mistas inovadoras e favorecem a conectividade entre velhas e novas estruturas”.

Reprodução de parte da coluna POLITICA, do Jornal O POVO, do Jornalista Fábio Campos, de hoje, 11 de novembro de 2007, para efeito de divulgação.

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