No entanto, que hoje a possibilidade de concretização é bem maior porque certas dificuldades de antes, não existem mais hoje. Para a exploração de Itataia, quando começou a se pensar, tinha que ter um grande porto e outra forma de escoamento. Hoje, o Pecém e a Transnordestina resolveram isto, são os exemplos que incluem a integração das bacias hidrográficas e a transposição de águas do Rio São Francisco, como forma de suprir as demandas de água destes investimentos maiores.
O passo inicial, foi a construção do complexo portuário do Pecém, idéia também defendida por Cláudio Ferreira Lima, ex-secretário de Planejamento do governo Tasso Jereissati. O segundo governo de Tasso, do qual participou, elaborou um plano que incluía a construção do complexo portuário do Pecém. "Houve a elaboração de um plano para longo prazo, com a criação de um complexo industrial portuário que pudesse aglutinar em torno de si estes grandes projetos".A siderúrgica, apesar de já ter sido alardeada no governo Tasso, teve impulso maior na gestão Ciro Gomes, em 1992, quando o governo tentou iniciar os contatos e planejar um local para o investimento. "No início, pensou no Mucuripe e até em Sobral, para viabilizar o empreendimento, mas isso não foi possível", explica Cláudio Ferreira Lima.
José Sidrião chama atenção para o fato de não haver muitas modificações nos projetos ao longo do tempo. "Não vejo mudanças substanciais em relação àquelas primeiras propostas. Houve avanços, mas sempre dentro da mesma lógica", enfatiza. Mas as explicações para os atrasos também são sempre as mesmas: o problema das parcerias, a força política e o cenário econômico.
Matéria do jornal o Diário do Nordeste, de hoje. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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