segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Os problemas da orla existem há 70 anos

Os problemas da orla marítima de Fortaleza, que o incluem o segmento da denominada Beira Mar, tanto no ambito da preservação ambiental como do ponto de vista urbanístico, existem há exatos 70 anos, desde o início das obras de transferencia do Porto de Fortaleza do Poço da Draga para a Ponta do Mucuripe.

Os sucessivos enrocamentos e extensões demandadas para proteção da baía de evolução do Porto do Mucuripe levaram a alteração da linha da costa da Beira Mar de Fortaleza e destruição de parte de um grande segmento do litoral fortalezense, desde a Praia do Meireles, passando pela Praia de Iracema e estendendo-se à toda Costa Oeste - Praias do Pirambu, Seis Companheiros, Goiabeiras e Barra do Ceará.

As proposíções de recuperação ambiental e urbanas existem das várias partes destruídas destas várias situações existem desde então, mas nunca existiram ações coordenadas que ao mesmo tempo empreendam as devidas recuperações ambientais, como também consolidem as proposições urbanísticas necessárias de resgate deste conjunto de espaços referenciais da cidade de Fortaleza, que são suas praias da face Norte.

A listagem destes empreendimentos de recuperação já é extensa:
  • Enrocamento sucessivos em paralelo a linha da costa, na Praia de Iracema;
  • Encrocamento da Rua João Cordeiro;
  • Diversos enrocamentos da Costa Oeste;
  • Enrocamento de proteção e preservação da Barra do Rio Ceará;
  • Extensão do enrocamento Hawkshaw e aterro da INACE e Marina Park;
  • Enrocamento do Titanzinho na Praia do Futuro;
  • Enrocamento da Av. Rui Barbosa e aterro da Praia de Iracema.

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