Investidores e entidades ligadas ao turismo questionam a possibilidade do decreto do ZEE/ Zoneamento Ecológico Econômico restringir em 100% o uso das dunas para empreendimentos turísticos. Parques eólicos serão permitidos .
A polêmica está no ar. A possibilidade do decreto do Zoneamento Ecológico-Econômico(ZEE) restringir em 100% o uso das dunas para empreendimentos turísticos tem irritado entidades ligadas ao turismo e investidores nacionais e estrangeiros. As divergências vão desde a possibilidade de 30 grandes empreendimentos do litoral cearense - especialmente resorts - serem prejudicados com a assinatura do decreto da forma como foi disponibilizado para consulta pública, até a permissão que o mesmo decreto dá a projetos de grande interesse público como é o caso dos parques eólicos, setor que tem sido tratado no âmbito do atual governo estadual como a “menina dos olhos”.
Um dos envolvidos no debate é o advogado José Maria Zanocchi, vice-presidente da Câmara Brasil-Portugal e presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste (Adit), que tem falado em nome dos empreendedores. Um dos pontos que ele questiona no decreto é a facilitação da implantação de parques eólicos em detrimento dos empreendimentos turísticos. “Se a questão é a preservação total das dunas, por que nesse caso o turismo ficou prejudicado? A coisa não está sendo feita de forma positiva para o desenvolvimento do Ceará. Porque o campo de dunas é 100% restrito para os empreendimentos turísticos e não para eólica que também degrada o meio ambiente?”, questiona o vice-presidente da Câmara Brasil-Portugal.
Do mesmo caderno especial do Jornal O POVO.
domingo, 26 de julho de 2009
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