Está atrasada a elaboração do Plano Diretor do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Trata-se do mais importante instrumento de orientação técnica e até estratégica dos empreendimentos que alí serão localizados. Sem ele, não será possível — a não ser pelo improviso — locar as redes de água e esgoto, o arruamento, as vias de fuga em caso de sinistros, a rede de hidrantes e, principalmente, o trajeto das correias aéreas que transportarão minério de ferro para a siderúrgica e para a termelétrica da MPX-EDP e clínquer para as fábricas de cimento da Votorantim e da Apodi.
O atraso tem causa: o preço proposto pela empresa ganhadora da licitação feita no fim do ano passado — a VBA. Com esse preço — da ordem de R$ 4,8 milhões — não parece concordar o governador Cid Gomes, que, por este motivo mesmo, ainda não assinou a respectiva Ordem de Serviço, frustrando a VBA e, também, os responsáveis pela implementação dos chamados projetos estruturantes. O preço da VBA está bem acima dos R$ 1,8 milhão que a Universidade Federal do Ceará está a receber para elaborar o EIA-RIMA do mesmo CIPP. Mesmo sem a Ordem de Serviço, a VBA manteve, ao longo dos últimos meses, contato direto com as empresas que já se instalaram e vão instalar-se em Pecém, ouvindo as necessidades de cada uma. Só para amenizar: o Plano Diretor do Complexo Portuário e Industrial de Suape, em Pernambuco, demorou 50 anos para ser elaborado.
Fonte: Coluna EGIDIO SERPA do Jornal Diário do Nordeste http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/
quarta-feira, 22 de julho de 2009
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