Do outro lado, a superintendente estadual do Meio Ambiente (Semace), Lúcia Teixeira, explica que além das discussões junto às entidades ambientais no Estado, o Governo está fazendo um levantamento do saldo das dunas que restam no Ceará. “Estamos estudando profundamente”, diz. Lúcia explica que o ZEE deixa possibilidade de intervenção nas dunas apenas para casos de grande interesse público. A superintendente da Semace cita como exemplo as linhas transmissoras de energia e a correia transportadora para empreendimentos como a siderúrgica e a termelétrica do Pecém. Lúcia explica que o ZEE não altera a situação dos empreendimentos já instalados, mas alerta que os empreendimentos em construção ou em fase de licenciamento poderão sofrer embargos.
“Os que já estão prontos ninguém pode desfazer, mas os que estão em fase de estudo devem ser analisados. Estamos estudando regras de transição”, diz Lúcia. À pergunta feita no início do texto, Lúcia responde rápido. “Eu acho que dá tempo. A hora é agora. Se não fizer agora vai ser tarde”, diz, complementando que não é contradição do Estado inviabilizar empreendimentos outrora tão desejados para o turismo no Estado. “Não podemos é destruir o patrimônio que temos para mostrar aos turistas. É uma opção de desenvolvimento”, finaliza.
Da mesma reportagem citada.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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