quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Operação Surpresa: Prefeitura só encontrou tês famílias na área verde do Passaré


A Prefeitura não encontrou na área verde as cerca de duas mil pessoas que diziam ocupar o espaço. Às 5 horas de ontem, com o efetivo de 500 homens, sendo 250 guardas municipais; 150 policiais militares; 50 servidores das SERs; 20 agentes da Defesa Civil e 30 da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), a Prefeitura de Fortaleza iniciou a retirada dos ocupantes e a derrubada dos casebres da área verde, na Rua Otacílio Peixoto, no Passaré.


Para surpresa dos oficiais mobilizados, em vez das cerca de duas mil pessoas que diziam estar morando na área, apenas três famílias, segundo dados da Secretaria Executiva Regional (SER) VI, foram encontradas dormindo em três dos 250 barracos contados, no local.


“Por trás dessa ocupação no Passaré, ficou provado que havia a especulação imobiliária. Afinal, se existisse a necessidade de moradia, eles estariam dormindo aqui”, afirmou o titular da SER VI, João José Menescal.


De acordo com ele, a Prefeitura soube da ocupação na área de preservação no dia 15 de janeiro. Para retirar os ocupantes, foi acionado o comando da Polícia Militar para definir a logística da operação. “Tivemos que ter o apoio da polícia pois precisávamos estar armados para um possível confronto”, explicou o secretário.


A área verde, com tamanho superior a 22 mil metros quadrados, não precisou de medida judicial para ser liberada. Até porque, como justificou o procurador geral em exercício do Município, Marcelo Bezerra, “não houve medida porque é área verde. A ação é caracterizada como um crime ambiental. Para se ter uma idéia, eles retiraram a madeira das próprias árvores para construir as casas”, ressaltou.


Assim como o secretário João Menescal, Marcelo Bezerra também identifica a ocupação como especulação imobiliária e não pela real necessidade de habitação. “Se fosse por déficit imobiliário, eles estariam dormindo aqui”, justifica o procurador do Município.
Reportagem do Diário do Nordeste. Foto de José Leomar. Direitos autorais preservados.

2 comentários:

Djanira disse...

A ocupaçäo continua e se multiplica a cada dia, os orgãos publicos fecharam os olhos e ouvidos, pois é visivel o descaso das autoridades responsaveis pela preservação das areas verdes, as queimadas e a folga de animais silvestres é algo gritante, caminhar na praça do veneza tropical no horario das 5:30 é risco de vida, o que é mais revoltante é você passar anos de sua vida pagando sua casa na esperança de uma velhice tranquila e depois de anos você se depara como uma pre favela na rua porta tudo porque espetalhoes safados se aproveitam das falhas e imcompetencia de nossos governantes, que demonstram a cada dia que não são merecedores de nossa confiaça.

Djanira disse...

A ocupaçäo continua e se multiplica a cada dia, os orgãos publicos fecharam os olhos e ouvidos, pois é visivel o descaso das autoridades responsaveis pela preservação das areas verdes, as queimadas e a folga de animais silvestres é algo gritante, caminhar na praça do veneza tropical no horario das 5:30 é risco de vida, o que é mais revoltante é você passar anos de sua vida pagando sua casa na esperança de uma velhice tranquila e depois de anos você se depara como uma pre favela na porta tudo porque espetalhoes safados se aproveitam das falhas e imcompetencia de nossos governantes, que demonstram a cada dia que não são merecedores de nossa confiaça.