Não existe mais horário ou dia para a cidade de Fortaleza ficar congestionada. Também não há solução pronta para mitigar o problema. Medidas como rodízio, pedágio urbano e criação de corredores exclusivos para ônibus, por exemplo, estão em discussão. Mas ontem, no Seminário Mobilidade Urbana em Fortaleza, na FIEC/ Federação das Indústrias do Estado, outro aspecto foi levantado: investir em transporte público. O problema é que, para deixar o carro em casa e usar o ônibus, é preciso ter um sistema moderno, eficiente e seguro.
Diante dos 590 mil veículos cadastrados na cidade, mais os 10% que circulam e têm como origem a Região Metropolitana de Fortaleza, a proposta surge em meio a outras justificativas. Ampliar avenidas, construir viadutos e pontes, além de caro, nem sempre é possível, já que o espaço é limitado. O usuário tem tempo esgotado para tarefas que cada vez mais se acumulam.O que sobra, então, é o investimento em tecnologia para as pessoas saberem, com antecedência, se o ônibus está no horário, onde se encontra e quanto tempo se levará para chegar ao destino. Mas tudo com conforto e segurança, que é o mais difícil. Nos últimos dois anos, o crescimento da frota foi superior a 8% e, em 2008, uma média de 3.500 veículos entraram em circulação, enquanto 500 saíram.
De acordo com o consultor na área, Haim Hamaoui, ter o ônibus na hora certa, todo dia, é fundamental nesse processo. Para isso, ele sugere a instalação de equipamentos que disponibilizem informações nas paradas e dentro dos veículos. Nos pontos, os painéis eletrônicos informariam se o ônibus já passou ou a que horas passará, onde é a próxima parada.
Reportagem da jornalista Marta Bruno no jornal Diário do Nordeste. Vale a pena conferir!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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