O local faz parte do contexto da sub bacia do Riacho Alagadiço. A entrada principal para a Expoece se dá pelas margens do Riacho Maranguapinho, nas imediações da Rua Olavo Bilac, uma das principais ligações das Av. Bezerra de Menezes e Sargento Hermínio, e poderia ser requalificado pela proposta do Parque Rachel de Queiroz. A Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado tem começar a enxergar estas potencialidades da cidade.
domingo, 30 de setembro de 2007
Sobre a EXPOECE, junto ao Riacho Alagadiço
O local faz parte do contexto da sub bacia do Riacho Alagadiço. A entrada principal para a Expoece se dá pelas margens do Riacho Maranguapinho, nas imediações da Rua Olavo Bilac, uma das principais ligações das Av. Bezerra de Menezes e Sargento Hermínio, e poderia ser requalificado pela proposta do Parque Rachel de Queiroz. A Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado tem começar a enxergar estas potencialidades da cidade.
Parque da Lagoa da Maraponga
sábado, 29 de setembro de 2007
Os impactos da urbanização na Bacia do Cocó
O desenho do Parque Raquel de Queiroz ²
A localização do Parque Rachel de Queiroz em Fortaleza
A equipe que participou da concepção e do desenvolvimento do projeto se coloca a disposição de apresentar o mesmo a qualquer grupo da sociedade civil. Faça contato com conosco neste blogspot.
O desenho do Parque Raquel de Queiroz
Imagem de satélite retirada do do Google Earth para divulgação, do Bosque e Pólo de Lazer da Av. Sargento Herminio mostrando o adensamento existente de árvores de grande porte, que por si só demonstram o equívoco do titular da Secretaria Regional I/ SER III do Município de Fortaleza, em propor a retirada das mesmas para colocação de quadra poliesportiva.
A equipe deste blogspot insiste na tecla que uma autocrítica é necessária da parte da Administração Municipal e que uma trajetória pode ser composta. Esta nova trajetória passa obrigatóriamente pela implantação do Parque Rachel de Queiroz que vai de encontro à demanda de quase meio milhão de pessoas na Zona Oeste, que demanda espaços livres para lazer, fruição da natureza, práticas esportivas e ócio.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Riacho Cachoeirinha nas imediações da Rua Coronel Matos Dourado
Outro dado: o custo´por habitante da implantação do Parque Rachel de Queiroz é da ordem de R$ 87,14(Oitenta e sete reais e quatorze centavos) Estão estimados aproximante 30 milhões de reais para atender uma população da ordem de 420.000 pessoas, em vinte bairros onde o parque poderia ser implantado.
Novas apresentações da proposta do Parque Rachel de Queiroz
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Prefeita Luiziane Lins expõe metas da Administração Municipal na III Conferência das Cidades
Infelizmente, para nós todos que consideramos a preservação e proteção ambiental, uma das metas do milenio de toda a humanidade, notadamente em nossas grandes cidades, a Srª Prefeita em nenhum momento se referiu a qualquer ação ligada a preservação e proteção, nem a ampliação dos espaços públicos e áreas livres.
Aberta III Conferência Estadual das Cidades
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
O DAU/ Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC
Nesta unidade de ensino tem maior destaque a presença do LEAU/Laboratório de Estudos em Arquitetura e Urbanismo, atualmente coordenado pelo Prof. Dr. Renato Bezerra Pequeno, que realiza pesquisas e subsidia atividades docentes nas áreas de arquitetura e urbanismo, além orientar a criação de acervo documental de sua produção, que envolve também consultoria a institutições públicas ou privadas integrando-se em programas da universidade como tem feito o próprio departamento desde os anos 60, quando em nos primórdios, colaborou com estudos de ordenamento e estruturação do município, no Plano Diretor Municipal/ 1962/1964, coordenado pelos Professores Hélio Modesto e Adina Mera, denominado Plano Hélio Modesto.
Iniciando, desta forma, uma tradição que teve seguimento com atividades ligadas a elaboração do PDF/ Plano Diretor Físico/ 1975-1979, seguida da elaboração da composição do atual PDDU FOR/ 1992 e LUOS/ 1996 e, mais à frente com o quadro de realizações do PROJETO LEGFOR, que incluiu a atualização da Síntese Diagnóstica Municipal/ Versão 2002-2003 e, a formualação dos Anteprojetos do PPDUA/ Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Fortaleza/ Versão 2004, LUOS/ Versão 2004, Código de Obras e Posturas/ Versão 2004 e Código do Meio Ambiente/ Versão 2004. Além de realização do Inventário Ambiental de Recursos Hídricos e Meio Ambiente do Município de Fortaleza, com denominação compacta de Inventário Ambiental de Fortaleza. Estas últimas atividades através da interveniência da ASTEF/ Associação Técnico Científica Eng. Paulo de Frontin.
Em data recente, já consolidado como LEAU/ Laboratório de Estudos de Arquitetura e Urbanismo, em 2002, para suporte às atividades do Mestrado Interinstitucional FAUUSP/ DAU/CT/UFC e no presente também como suporte às novas diretrizes para sua ação ligadas ao novo Doutorado Interinstitucional FAUUSP/ DAU/CT/UFC, passou a realizar relevantes pesquisas e estudos, como - Economia Política da Urbanização do Baixo Jaguaribe/ CNPQ, Alternativas de Saneamento Básico para Comunidades Carentes/ Fundação Johnson e Fundação SODIS, Projeto Prática e Diálogo: O Futuro das Cidades/ Fundação Konrad Adenauer, Observatório das Metrópoles/ IPPUR/ UFRJ; Corredor Ecológico do Rio Maranguapinho, Morfoanálise de Áreas Periféricas Metropolitanas: o caso da Região Metropolitana de Fortaleza e Novas Áreas de centralidade Urbana: O caso do bairro da Aldeota em Fortaleza.
Imagens do Patrimônio Histórico de Fortaleza
O lugar era chamado de Sítio Alagadiço Novo e foi adquirido por José Martiniano de Alencar quando de sua primeira presidência na então Província do Ceará, que tem 9 hectares com as casas originais do conjunto e as ruinas do primeiro engenho a vapor do Ceará, onde estão abrigados o Museu da Renda e de Antropologia, Pinacoteca Floriano Teixeira e a Biblioteca Braga Montenegro está localizado na Av. Washington Soares, no Bairro do Alagadiço Novo.
Apresentação da proposta do Parque Rachel de Queiroz no Bosque da Sargento Hermínio
Imagem do Bosque e Pólo de Lazer da Sargento Hermínio. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
III Conferência Estadual das Cidades
Os trabalhos se desenvolverão nos dias 26 e 27 de setembro. No dia 27, a prefeita de Fortaleza Luizianne Lins falará sobre intervenções urbanas e gestão da cidade. O mesmo dia será dedicado à debates sobre temas da Conferência e a eleição dos delegados que representarão o Ceará na Conferência Nacional das Cidades, que será de 25 a 29 de novembro em Brasília. A 3ª Conferência das Cidades terá dois temas principais para nortearem os debates: A Política de Desenvolvimento Urbano e as Intervenções nas Cidades e A Capacidade e Forma de Gestão das Cidades.
Imagem do pátio da antiga Cadeia Pública de Fortaleza - Museu de Arte e Expressão Popular e Centro de Compras ENCETUR - situado na Rua Dr. João Moreira, situação que bem poderia ser composta como o corredor cultural de nossa cidade tal a presença de edificações de relevância patrimonial e espaços significativos da história urbana. Fotografia Daniel Roman para Inventário Ambiental de Fortaleza. Banco de Imagens Ibi Tupi. Direitos autorais reservados.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
A riqueza ambiental de Fortaleza
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A riqueza ambiental de Fortaleza
A riqueza ambiental de Fortaleza
domingo, 23 de setembro de 2007
Editorial do jornal O POVO comenta inexplicável corte de árvores no Parque Rio Branco
O Titular da SER III/ Secretaria Executiva Regional III, Eng. Rogério Pinheiro, responsável pelo Parque Rio Branco e pela reforma que ali está sendo empreendida "não deu um pio sobre o assunto". As explicações do Distrito do Meio Ambiente daquela Secretaria, que o corte foi um equívoco, não correspondem a verdade dos fatos: as árvores foram, de fato, cortadas "a serra elétrica", pois estavam no caminho do redesenho da pista de caminhadas do Parque.
Enquanto isto no Parque da Av.Beira Mar, também responsabilidade da SER III, a 37ª árvore está em vias de ir ao chão, por falta de cuidados na preservação e proteção do que resta de cobertura vegetal ali. E as construções indevidas e irregulares dos barraqueiros também avançam sobre o que resta de área verde. Tem que haver um basta a esta situação.
sábado, 22 de setembro de 2007
A riqueza ambiental de Fortaleza
O Dia da Árvore foi comemorado em diversos bairros de Fortaleza
No lugar das carteiras, os assentos eram troncos de árvores e as explicações sobre ecologia eram dadas mostrando de perto as plantas. Além disso, cada um dos 800 estudantes da instituição levou para casa uma muda de árvore para plantar em casa ou em outro local adequado. Notícia e imagem do Diário do Nordeste, utilizadas para divulgação, por este blog.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Dia da Árvore é comemorado no Bosque da Sargento Hermínio por diversas escola
SER II comemora o Dia da Árvore cortando 4 árvores do Parque Rio Branco
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
O dia da árvore também será comemorado no Bosque e Pólo de Lazer da Av. Sargento Hermínio
A atividade também tem como objetivo lembrar que a comunidade e os usuários do local não concordam com a construção de um ginásio poliesportivo no local, o vai causar danos ambientais e paisagísticos ao Parque. O que a comunidade defende é a revitalização da área e a implantação do Parque Raquel de Queiroz, com a implantação de um projeto paisagístico e um plano de recuperação ambiental.
O Titular da SERI/ Secretaria Executiva Regional I, Sr. Mariano de Freitas assim como a Titular da SEMAM/ Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano, Srª Daniela Valente, também estão convidado ou deveriam mandar um representantes. Os alunos do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Disciplina Projeto Urbanístico II cujo o tema é Meio Ambiente no contexto urbano de Fortaleza: a Sub Bacia do Riacho Alagadiço, do Açude João Lopes ao Açude Santo Anastácio comparecerão a esta atividade.
Informações de Liliana Uchôa/Aguinaldo Aguiar/Clarice Araújo
Dia da Árvore será comemorado na SER V pelo Distrito de Meio Ambiente
Também nesta sexta-feira pela manhã, haverá uma catalogação no Parque Ecológico da Maraponga. Alunos de sexta a nona séries da E.M.I.F João Estanislau Façanha, com o auxílio de dois biólogos e dois agrônomos, fixarão placas com o nome da espécie e o nome popular em 500 árvores. Para o chefe do Distrito do Meio Ambiente da SER-V, José Maria Castro, a importância dessas ações está em conhecer e valorizar o verde que faz parte dos espaços da cidade.Também dentro da programação do Dia da Árvore, a Prefeitura fará, na sexta-feira pela manhã, junto com a população do Aracapé, a plantação de 100 mudas de árvores no canteiro central da Avenida Miguel Aragão, uma das principais do bairro.
Mais informações com a Assessora de Comunicação da SER V, Lyana Ribeiro, no telefone 3433.2952. Retitrado do site da Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Amanhã, dia 21 de setembro, o Brasil inteiro comemorará o Dia da Árvore.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Seminário na FANOR, em Fortaleza, discutirá o GEOPARK ARARIPE
terça-feira, 18 de setembro de 2007
A orla marítima e a planície costeira
Imagens da Beira Mar de Fortaleza
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
O impacto da ocupação humana na costa brasileira
Para registro desta situação foi desenvolvido o Projeto "Uso e Apropriação de Recursos Costeiros" com denominação abreviada de RECOS, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnlógico (CNPq/ MCT). O Inventário Ambiental de Fortaleza enviará a resumo de suas informações a este grupo de pesquisadores, de forma a colaborar com a iniciativa.
domingo, 16 de setembro de 2007
III Conferência Estadual do Meio Ambiente
A íntegra da resposta ao Sr. Secretário Mariano de Freitas/ SER I
O Pólo Lazer e Bosque da Av. Sargento Hermínio é única grande área verde pública, sob Administração Municipal, da Zona Oeste de Fortaleza. Apesar de ter sido constituído em 1976, nunca o mesmo foi consolidado integralmente segundo sua proposição original que de quase 40 hectares. O que lá existe, como área disponível ao lazer, fruição da natureza e ócio é da ordem de apenas quatro hectares e foi implantado na Gestão Lúcio Alcântara, quando Prefeito de Fortaleza, a partir de uma primorosa proposta concebida pelo Arquiteto Otacílio Teixeira Lima Neto, da equipe do extinto IPLAM.
A demanda por espaços públicos e áreas verdes da Zona Oeste de Fortaleza é da ordem de 720 hectares, se considerarmos as recomendações da ONU para qualidade de vida nas grandes cidades. Os parques, áreas verdes e espaços livres servem para o lazer, a fruição na natureza e o ócio e são componentes obrigatórios da qualidade de vida urbana, em qualquer grande cidade do mundo.
Segundo o site oficial da SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura Municipal de Fortaleza - http://www.semam.fortaleza.ce.gov.br/parquesmunicipais.htm - o PÓLO DE LAZER SARGENTO HERMÍNIO está localizado na própria Av. Sargento Hermínio, no bairro Alagadiço/São Gerardo e tem área de 39.259,53 m2. Segundo Decreto Municipal Nº 4630/76 de 30/01/1976 de Declaração de Utilidade Pública para desapropriação e transformação em Zona de Preservação Paisagística. Por conseguinte, é uma área protegida segundo Legislação Urbanística municipal.
O Inventário Ambiental de Fortaleza, realizado entre os anos de 2002/ 2003, para verificação das condições dos espaços naturais, áreas livres em nosso município frente ao adensamento urbano crescente, por solicitação da própria SEMAM, registra a situação de abandono daquela área da Av. Sargento Hermínio, quanto a sua manutenção, embora o mesmo seja um equipamento de lazer bastante utilizado pela população e recomenda sua recuperação e ampliação às dimensões propostas originais.
Em seguida, em data posterior ao Inventário Ambiental de Fortaleza, foi composta a proposta do Parque Rachel de Queiroz, que objetivava transformar toda a Sub Bacia do Riacho Alagadiço, onde está o Pólo de Lazer e Bosque, em um imenso parque urbano de 254 hectares, por solicitação da própria Prefeitura de Fortaleza, originária da SEMAM, que vai de encontro a esta recomendação. Entretanto a mesma encontra-se colocada em algum arquivo morto da Administração Municipal.
As colocações do Titular da Secretaria Regional I sobre a possibilidade de destruição “a moto serra” do Bosque e Pólo de Lazer da Av. Sargento Hermínio, com retirada de árvores de porte, como uma demanda do Orçamento Participativo ou como intervenção sem maiores danos ambientais, como se isto pudesse ser de alguma justificável neste ano da graça de 2007 e como se estas demandas fossem vinculadas a qualquer diretriz urbanística ou paisagística, causa perplexidade e profunda indignação a qualquer pessoa que tenha um mínimo de bom senso, nesta cidade.
As preocupações com a preservação e proteção do meio ambiente e notadamente com a permanência e ampliação dos espaços livres e áreas verdes vem se transformando em medida obrigatória para um bom modelo de planejamento e gestão urbana, desde a segunda metade do Século XX. Não se questiona mais que a ausência do verde, de praças e parques compromete a qualidade da vida urbana. Isto é um paradigma da modelagem urbana contemporânea e muito mais em cidade de imensas demandas como a nossa. Quem quiser ter a pecha de bom gestor urbano que estude e adquira as melhores experiências que estão demonstradas nas várias cidades brasileiras que se transformaram em modelo; Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre e outras mais.
O que nos constrange é comentar que enquanto no Plenário da Assembléia Legislativa, nos últimos dias, se discutem os parâmetros da realização da próxima III Conferência Estadual do Meio Ambiente, com o próprio Ministério do Meio Ambiente, a Administração Municipal, além de não participar como deveria, demonstra mais uma vez que desconhece o que venha a ser uma Política de Meio Ambiente para nossa cidade. Os gestores continuam a fazer propostas inadequadas e lutam para sua consolidação com “unhas e dentes”, como se em questões de preservação ambiental, um equívoco pudesse justificar outros.
A polêmica do Pólo de Lazer e Bosque da Avenida Sargento Hermínio, não “pretende subrepticiamente desfocar a grande infração ambiental que Fortaleza enfrenta neste momento: a construção de cinco torres no Parque do Cocó”, como expressa o artigo citado e sim demonstrar que Administração Municipal bem que poderia dar um melhor exemplo do que pode ser a proteção do meio ambiente e preservação dos espaços públicos em nossa cidade.
Esperamos que as avaliações da SEMAM e SEINF e do Ministério Público verifiquem a inadequabilidade da proposição em pauta e infrigencia da própria Legislação Urbanística Municipal que a mesma pretende e coloque os pingos nos iis.
Só queríamos lembrar ao Sr. Secretário, que estamos no ano de 2007, quinze anos depois do RIO ECO 92, e que no próximo ano, o Governo Federal elegeu como tema da discussão nacional as MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Um dos subtemas é a questão da preservação do meio ambiente natural, dos espaços públicos e áreas livres, em nossas grandes cidades, como uma necessidade de qualificação das mesmas.
Cordialmente
Professor/ Arquiteto José Sales
sábado, 15 de setembro de 2007
A resposta ao Secretário Mariano de Freitas
As preocupações com a preservação e proteção do meio ambiente e notadamente com a permanência e ampliação dos espaços livres, áreas verdes e locais de fruição da natureza e ócio, vem se transformando em medida obrigatória para um bom modelo de planejamento e gestão urbana, desde a segunda metade do Século XX.
Não se questiona mais que a ausência do verde, de praças e parques compromete irremediavelmente a qualidade da vida urbana. Isto é um paradigma da modelagem urbana contemporânea e muito mais em cidade de imensas demandas como a nossa. Quem quiser ter a pecha de bom gestor urbano que adquira as melhores experiências que estão demonstradas nas várias cidades brasileiras que se transformaram em modelo; Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre e outras mais.
O que nos constrange é comentar que enquanto no Plenário da Assembléia Legislativa, nos últimos dias, se discutem os parâmetros da realização da próxima III Conferência Estadual do Meio Ambiente, a Administração Municipal, além de não participar como deveria, demonstra mais uma vez que desconhece o que venha a ser uma Política de Meio Ambiente para nossa cidade. E os nossos gestores continuam a fazer propostas inadequadas e lutam para sua consolidação com “unhas e dentes”, como se em questões de preservação ambiental, um equívoco pudesse justificar outros.
Só queria lembrar ao Sr. Secretário, que estamos no ano de 2007 e que no próximo ano o Governo Federal elegeu como tema da discussão nacional as MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Um dos subtemas é a questão da preservação do meio ambiente natural, dos espaços públicos e áreas livres, em nossas grandes cidades, como uma necessidade de qualificação das mesmas.
Da equipe deste blogspot
A Prefeitura de Fortaleza não marcou presença no lançamento da III Conferência Estadual do Meio Ambiente
A equipe deste blospot lema a Srª Secretária que existem recomendações do Inventário Ambiental de Fortaleza e as mesmas podem configurar diretrizes para uma Política de Proteção e Preservação do Meio Ambiente para o Município de Fortaleza. Existem vários termos de referência compostos em relação a isto.
A equipe lembra também que o Anteprojeto de Lei do Código do Meio Ambiente de Fortaleza existe e deve está bem guardado em alguma gaveta da própria SEMAM e que merecia ser reavaliado.
Em questões de preservação ambiental, um equívoco não justifica outros
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Lançada a III Conferência Estadual do Meio Ambiente
Este blogspot deseja sucesso à iniciativa e que as ações também tenham olhos para o nosso dia a dia, muito bem relatado no Inventário Ambiental de Fortaleza. Notadamente para a consolidação de uma política ambiental para o nosso Município de Fortaleza.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
O Anteprojeto do Código do Meio Ambiente de Fortaleza
O Anteprojeto do CMA pretendia contribuir para a organização dos objetivos, instrumentos e conceitos da Política Municipal do Meio Ambiente, organizar o Sistema Municipal de Meio Ambiente, os Instrumentos de Gerenciamento Ambiental e tratar de organizar o Sistema de Licenciamento Ambiental, a apartir ro reconhecimento dos Setores Ambientais de nossa cidade de Fortaleza. Em português claro: "botar ordem na casa".
Este trabalho foi realizado por uma equipe conjunta de professores da Universidade Federal do Ceará e funcionários municipais do antigo IPLAM/Instituto de Planejamento Municipal, através da ASTEF/ Associação Técnico Científica Paulo de Frontin.
A demanda por Sistema Municipal de Planejamento e Gestão em Fortaleza
A extinção do IPLAM foi a pá de cal sobre no já moribundo Sistema de Planejamento Municipal, criado da década de 70, que se compunha do próprio IPLAM, da CPPD e do Fórum Adolfo Hersbter, entre outros, este último instância de debate das questões urbanas em nossa cidade.
Passamos a ser a única grande cidade brasileira e sede de região metropolitana que prescindia de um sistema de planejamento e gestão do contexto urbano, uma triste posição no ranking da maiores cidades brasileiras. Regredimos assim 25 anos em nossa trajetória de ordenamento e estruturação do território municipal, que no início dos anos 80, foi um modelo de referência, notadamente pela presença institucional da audiências públicas anuais para discussão e determinação de diretrizes para a gestão urbana: o Fórum Adolfo Herbster.
Hoje, 8 anos depois do desastre administrativo de 1999 e, 6 anos depois da promulgação do Estatuto da Cidade, a demanda de recomposição de uma sistema desta envergadura não foi ainda sanada. Continuamos a padecer de anacefalia do ponto de vista do planejamento e gestão urbana.
Os recentes debates e formulações do que deveria ser a adequação de nossa Legislação Urbanística Municipal, através da montagem de um PDM/ Plano Diretor Municipal se perdem nos aspectos relacionados à verificação academica de formas de participação, relevando aspectos primazes ligados ao ordenamento e estruturação do território municipal, proteção e preservação do que nos resta do meio ambiente natural e orla marítima, melhoria da mobilidade e dos transportes, solução da demanda de habitação social, qualificação dos espaços públicos e áreas livres e dinamização da atividade econômica sustentável.
Welcome to North West Highland Geopark
Scotland’s first European Geopark
At 3,000 million years old, the rocks at the seashore are even older than the hills - and what hills they are! Where else can you experience a skyline that compares to the ridges of Foinaven and Arkle, or classic hills like Suilven or Stac Pollaidh? In places like this it’s not just the eagles or the peregrines that soar. This is the most sparsely populated corner of Europe. Set yourself free in a place with space to spare.
Landscapes so ancient our minds cannot begin to grasp the enormity of time wrapped up in these rocks. Quiet glens, windswept summits, aquamarine waves on gilded sands. Walk away your worries. Stay far from that madding crowd.
Luxuriate in the long light of a spring evening, when night never quite falls. Feel the sting of sea-spray from wild winter waves and then take shelter by a fire with a good book and a good dram. Space for you in any season.
Informações retiradas do site oficial para divulgação. Inclusive imagem. http://www.northwest-highlands-geopark.org.uk/
III Conferência Estadual de Meio Ambiente
Imagem do corte da escarpa da Chapada do Araripe, na subida do Belmonte em direção à Chapada do Araripe e Floresta Nacional do Araripe, primeira unidade florestal brasileira protegida, em 1946. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Veja mais informações no blogspot http://geoparkararipe.blogspot.com/
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
A Lagoa do Papicu
A riqueza ambiental de Fortaleza
A fauna de Fortaleza
O Parque Parreão, no Bairro de Fátima
Imagem da atual situação do Parque Parreão. Arquivo Ibi Tupi. Direitos autorais reservados.
Praias e Terrenos de Marinha
"Para a lei, praia é a área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida da faixa subseqüente de material detrítico, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou, em sua ausência, onde comece um outro ecossistema. Ainda nos termos desta legislação , as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentidoAssim, das duas uma, ou as barracas não estão em área de praia e podem ali permanecer, ou estão em área de praia e, sendo assim, devem ser retiradas". Extraído do artigo citado.
São aproximadamente 33 quilometros de litoral integralmente ocupados indevidade pelas mais variadas atividades, segundo o Inventário Ambiental de Fortaleza. Com exceção da área do Porto do Mucuripe, necessária às suas operações, o restante está em flagrante irregularidade, inclusive em desacordo com a Legislação Urbanística Municipal.
Por outro lado, a Prefeitura Municipal de Fortaleza, continua fazendo "olhos e ouvido de mercador" para este contexto tão necessário à nossa cidade. Na Beira Mar, o ritmo de construção e intervenções é frenético a cada fim de semana e feriado prolongado.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O Riacho Pajeú
Intensamente degradado, apresenta vários problemas de poluição que comprometem, conseqüentemente, a drenagem. Sua nascente, hoje aterrada, está provavelmente localizada nas imediações das Ruas Silva Paulet, José Vilar, Bárbara de Alencar e Dona Alexandrina. Com aproximadamente cinco km de extensão, o recurso deságua na Praia Formosa.
A proposta original de sua transformação em um parque linear urbano, de 1979, feita pelo IPLAM/ Instituto de Planejamento Municipal. que resgataria não só seu significativo percurso urbano, desde bairro da Aldeota ao Centro e daí até à Orla Marítima Central, como seu valor referencial como um dos mais significativos elementos do patrimonio histórico e paisagístico de nossa cidade, como primeiro curso d'água utilizado no contexto urbano, que possibilitou a consolidação de Fortaleza, em meados do Século XVII, na época de dominação holandesa, nunca foi implantada em sua integridade.
Só dois pequenos trechos estão implantados, com certa qualidade: o primeiro nos fundos de quadra do Paço Municipal do Palácio do Bispo, na Rua São José e o segundo junto a Rua Pinto Madeira e Av. Dom Manuel, hoje denominado de Parque das Esculturas. Um terceiro trecho, aos fundos de quadra do Mercado Central de Fortaleza carece de qualidade propositiva e tratamento paisgístico.
Imagem do Riacho Pajeú, antigo Rio Marajaik, na época da ocupação holandesa, no Século XVII, posterior Rio Ipojuca, posterior Rio da Telha e Rio Pajeú, canalizado, maltratado e comprometido nos fundos de lotes da Rua General Sampaio. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
A Reserva Parque Florestal do Cerrado, uma proposta do Inventário
Para o Polo de Lazer e Bosque da Sargento Hermínio, a perspectiva de uma nova solução em vista
A Bacia de Vertente Marítima
Os principais recursos hídricos são os Riachos Jacarecanga, Pajeú, Maceió e a Lagoa do Papicu. Todos eles sofrem intensa influência do adensamento urbano, com soterramento e estreitamento de seus cursos e soluções de drenagem por vezes inadequadas e comprometedoras, por estarem em áreas ocupadas de alta densidade.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
A Reserva Ecológica do Sapiranga
A Reserva Ecológica do Sapiranga
Curitiba vai recuperar espaços públicos
Em Fortaleza, onde não existe mais um Sistema de Planejamento e Gestão Municipal, desde 1995, não se ouve na recomposição do mesmo, nem mais na "ressureição" do IPLAM/ Instituto de Planejamento Municipal e do FORUM ADOLFO HERBSTER, criados na mesma época do IPPUC/ Curitiba, que nos primeiros anos de existencia transformou-se rapidamente em uma instituição de referencia na pesquisa e proposição do contexto urbano local.
Ainda sobre o Polo de Lazer e Bosque da Sargento Hermínio
O FUNDEMA/ Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente
As esculturas de sumiram da praça... é manchete do jornal "O POVO"
As bacias hidrográficas no Município de Fortaleza
-Bacia Vertente Marítima;
-Bacia do Cocó;
-Bacia do Maranguapinho/Ceará;
-Bacia Pacoti.
Pela primeira vez, a Bacia do Pacoti foi considerada um componente principal. Por este enfoque, surge uma primeira recomendação, quanto a ampliação de verificações à Região Metropolitana.
Não há registro de ações de planejamento ambiental em Fortaleza
Imagem das margens do Rio Pacoti, no limite municipal entre Fortaleza, Aquiraz e Eusébio, contexto que não é reconhecido como área de interesse ambiental pela Prefeitura Municipal de Fortaleza. Fotografia de Daniel Roman. Diretos Autorais Reservados.
A cidade de Fortaleza não reconhece seus próprios parques
Além disso, no Inventário Ambiental de Fortaleza são propostos mais 23 novos parques, para a nossa cidade além do mega parque Rachel de Queiroz, na Zona Oeste da cidade, com seus 254 hectares e ainda 5 reservas florestais, além da resolução de todas as questões afeitas ao Parque Estadual do Cocó. Todas estas novas áreas estãoi ligadas de certa forma à presença dos recursos hídricos distribuídos de forma extensiva em nosso território. As proposições vão mais além e incluem a requalificação de todas as situações existentes.
Nossa interpretação é o Inventário de Recursos Hídricos e Orla Marítima de Fortaleza, com denominação compacta de Inventário Ambiental de Ambiental, nunca foi incorporado, em suas verificações, diagnósticos e recomendações às ações da própria SEMAM. Recomendamos então à SEMAM um grande seminário sobre os resultados do mesmo.
O Pólo de Lazer e Bosque da Sargento Hermínio
O Projeto Quapá
Os primeiros anos de trabalho foram dedicados prioritariamente ao alcance de dois objetivos: a criação de um painel geral sobre a evolução do paisagismo brasileiro e de um Banco de Dados sobre projetos públicos: praças, parques e calçadões.
Atualmente o projeto objetiva a análise e sistematização do projeto paisagístico contemporâneo, tanto na escala pública como privada, abrangendo o entendimento das formas de projeto e configuração paisagística de espaços livres.
Vinculado ao Laboratório da Paisagem do Departamento de Projeto, é apoiado pela FAUUSP, CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Todas as informações sobre Praças e Parques de Fortaleza estão registradas no PROJETO QUAPÁ. Consulte http://winweb.redealuno.usp.br/quapa/
O situação atual do Parque Rio Branco, no bairro Joaquim Távora
sábado, 8 de setembro de 2007
O diagnóstico das ocupações urbanas
•Densidade das Ocupações;
•Grau de Integridade;
•Presença de Áreas de Risco;
•Potencialidades;
•Tratamento Urbanístico;
•Comprometimento da Situação Paisagística;
•Possibilidades de Mitigação.