segunda-feira, 6 de abril de 2009

Rodízio seria a melhor solução para a cidade?

A necessidade da implantação do rodízio em Fortaleza tem sido o foco da discussão sobre a urgência de medidas para melhorar as condições no trânsito da cidade que veio à tona após matérias publicadas pelo Diário do Nordeste, a partir do dia 10 de março passado. Foram mostradas a situação caótica do setor e as conseqüências disso para os moradores da Capital.

Na ocasião, o Ministério Público Estadual anunciou que vinha discutindo a situação com a Prefeitura de Fortaleza, já tendo, inclusive, feito uma série de recomendações à Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), para melhorar o fluxo de veículos e a segurança dos usuários.

Dentre as soluções apontadas pelo Ministério Público Estadual, por meio do Núcleo de Trânsito, estavam a necessidade de desobstrução das calçadas, o controle do horário para o tráfego dos veículos de carga, o reboque dos carros estacionados em lugar proibido e a possibilidade de adoção do pedágio urbano. As recomendações foram feitas no final do ano passado, com a publicação no Diário da Justiça no dia 5 de dezembro.Muito embora, antes disso, o MP-CE já tivesse recomendado informalmente a adoção de rodízio, fazendo o revezamento de carros durante duas semanas seguidas, tirando somente o sábado e o domingo.

A Autarquia Municipal de Trânsito disse que estava colocando em prática as soluções apresentadas, como a realização de concurso público, intensificando as fiscalizações, embora as propostas de rodízio e pedágio urbano estivessem em processo de discussão. Além disso, a Autarquia Municipal pretende este ano implementar a proibição da circulação de caminhões em toda a cidade no horário das 6 às 20 horas.Hoje, a restrição acontece no Centro e em dias de semana. Já as operações de carga e descarga têm horário determinado, pois o tráfego de veículos com tara superior a duas toneladas é proibido, nas ruas de Fortaleza, de segunda a sexta-feira, das 7 às 20 horas e no sábado, das 7 às 15 horas.A Câmara Municipal, por sua vez, entrou na discussão debatendo sobre o assunto, quando o presidente da AMC, Flávio Patrício, mostrou-se contrário ao rodízio. O argumento dele é o de que a adoção da medida em São Paulo acabou fazendo com que as pessoas comprassem outro carro para circular nos dias em que estariam proibidas de fazê-lo.

Um comentário:

GPDA disse...

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