sábado, 21 de março de 2009

Detalhes do Projeto Rio Cocó

O Projeto Rio Cocó, que receberá recursos federais e estaduais, prevê intervenções nos municípios de Fortaleza, Pacatuba, Maracanaú e Itaitinga. A obra inclui a dragagem do manancial com o objetivo de desobstruir o fluxo da água de drenagem que hoje escoa pela sua calha principal e pelo Canal da Aerolândia, recebendo as águas dos canais das avenidas Aguanambi e Eduardo Girão. Atualmente, quase todos os trechos apresentam problemas de transbordamento e alagamento das regiões periféricas durante a estação das chuvas.

A exemplo da bacia do Rio Maranguapinho, também está prevista a construção de barramento para amortecimento da onda de cheia. O local escolhido foi próximo à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Conjunto Palmeiras e da Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco (Chesf).

A barragem terá capacidade de acumulação de 6,280 milhões de metros cúbicos e vai inundar uma área de 423,03 hectares na cota da soleira do sangradouro igual a 15,00 metros, de acordo com o Projeto Básico revisto em 2008. A bacia hidrográfica da barragem Palmeiras é de 211,28 quilômetros quadrados, incluindo a bacia hidrográfica do Açude Gavião. A área de drenagem controlada somente pela barragem Palmeiras é igual a 116,74 quilômetros quadrados, sendo, portanto, superior à do açude Gavião.

A obra trará a perenização do Rio Cocó, que contará com uma lâmina d´água permanente, diluindo o chorume originário do antigo Aterro Sanitário do Jangurussu.O projeto justifica a necessidade de haver, também, uma maior profundidade útil da calha fluvial natural e do Canal da Aerolândia para que o volume represado de água por influência da maré não transborde, como ocorre hoje, até quando acontecem precipitações de menor intensidade.

3 comentários:

saude ambiente disse...

O nosso rio e o mais importante por isso devemos preserva-lo das constantes invasões mobiliarias, comunidades que se formam em seu entorno e das constantes construções clandestinas e também dos projetos que podem mudar seu curso natural, temos que de qualquer maneira educar os nossos municípios e dentro de perspectiva de conserva-lo de maneira natural a natureza precisa do homem e o homem que precisa dela.

saude ambiente disse...

O projeto cocó traz o ministério das cidades para o debate com as comunidades ribeirinhas com intuito de amiuça detalhadamente as ações do projeto também promete requalificação de moradia porem estão esquecendo da fiscalização da área para evitar construções que agride e polui o rio, a dez anos traz o rio só tinha os moradores ribeirinhas,hoje temos empresários, a construção civil e outros, portanto precisa-se urgente da atuação DOS ORGÕES COMPETENTES

saude ambiente disse...

O projeto cocó traz o ministério das cidades para o debate com as comunidades ribeirinhas com intuito de amiuça detalhadamente as ações do projeto também promete requalificação de moradia porem estão esquecendo da fiscalização da área para evitar construções que agride e polui o rio, a dez anos traz o rio só tinha os moradores ribeirinhas,hoje temos empresários, a construção civil e outros, portanto precisa-se urgente da atuação DOS ORGÕES COMPETENTES