E o debate público já se manifesta. Do arquiteto Romeu Duarte, a Coluna recebeu a seguinte mensagem: "Construir um novo estádio e tombar o pórtico dos tempos do Getúlio é somente uma parte do problema. A intervenção deve ser vista com uma excelente oportunidade de requalificação urbana (implantação de atividades de comércio, serviços, institucionais, culturais etc.) de uma área que ainda detém, além do charme dos mangueirais do antigo Sítio do Benfica, diversos equipamentos culturais, educacionais, esportivos e de lazer e que nos últimos tempos tem se firmado como demandado point momino.
Entretanto, a dar crédito ao noticiário, já existiria uma proposta para a intervenção pretendida. Pergunto: como um projeto dessa envergadura foi realizado sem a elaboração de um concurso de arquitetura e urbanismo? Foi efetuado algum processo licitatório para a contratação do projeto? A justificável pressa (ou melhor, o injustificável atraso da PMF em definir a sorte do PV, como afirmou em artigo o jornalista Luís Campos d'O POVO) seria o motivo para esse tipo de contratação? Fortaleza não é mais uma cidade com uns poucos arquitetos. Há milhares de profissionais competentes no setor, os quais certamente se sentem prejudicados com esse tipo de procedimento discriminatório. Numa palavra: colocar o guizo no pescoço do gato exige legitimidade. Basta de soluções provincianas. O resto é jogo de cabeça-de-bagre".
Da mesma coluna Política, do Jornalista Fábio Campos.
domingo, 1 de março de 2009
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