sexta-feira, 20 de março de 2009

Feiras se armam e desarmam

Viram o que está acontecendo com os comerciantes da Sé? Eles invadiram uma praça da cidade e agora querem escolher um lugar fixo para ficar. É o melhor dos mundos: invade-se a área pública e, como prêmio, leva um pontinho comercial.

Vamos a um ótimo esclarecimento enviado pelo leitor Atilano Ayres de Moura: “No caso da feira da Sé, há uma clara falta de definição do foco. Feira vem do latim, ‘feria?, que quer dizer, ‘dia de festa?. Feiras são temporárias. Se arma e desarma. Sempre existiram e fazem parte da cultura de todos os povos. O que em nome do resgate do espaço publico e também pela incapacidade publica de detectar e gerir oportunidades econômicas, o que se propõe é a criação de espaços fixos. No espaço móvel, você é permissionário, no fixo é locatário ou proprietário. São duas coisas distintas, apesar de terem a mesma finalidade: venda e troca”.

Pelo Jornalista Fábio Campos, na Coluna Política do Jornal O Povo, em 19 de Março de 2009.

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