“O grande problema é a falta de planejamento, de programação”, acredita o presidente do IAB-CE, Custódio Santos Neto. Ele também observa que no período eleitoral a população de Fortaleza costuma assistir às obras se desenvolverem em ritmo acelerado, o mesmo, porém, não acontece após o pleito.Nas últimas eleições, por exemplo, foi dado um grande avanço às obras do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), em vários cantos da cidade, disse, observando que isso aconteceu em trechos da Avenida Bezerra de Menezes e na Av. Sargento Hermínio. “Mas não conseguiram manter o mesmo ritmo anterior à eleição.
Agora, a Prefeitura parece um pouco atabalhoada”, disse Custódio Santos.Para ele, o certo mesmo é que obras que começam, pararam e recomeçam trazem um grande desconforto à população. “Na Capital, são comuns ruas interditadas e serviços que provocam poeira e barulho”, observou, adiantando que isso acontece também em trabalhos de saneamento executados pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Para o presidente do IAB, uma alternativa para diminuir o desconforto gerado pela morosidade seria a execução desses trabalhos em turnos que se prolongassem até as 22 horas, nos fins de semana e feriados. Em obras da Cagece que vêm sendo executadas em zonas comerciais — tais como nos trechos da Av. Santos Dumont, entre Rui Barbosa e Barão de Studart, na Av. Costa Barros e na Pereira Filgueiras — esse procedimento deveria ser adotado, sugere. “Até porque o barulho durante os serviços não traria grandes problemas”, disse.
Reportagem do jornal Diário do Nordeste, na data de hoje, 17 de março de 2009, feita pelo jornalista Mozerly Almeida. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
terça-feira, 17 de março de 2009
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