O conjunto de partidos comandados pelo vice-prefeito Tin Gomes (PHS), popularmente conhecido como “blocão”, corre risco de se esfacelar. Isso porque Tin teria costurado sua nomeação para a Secretaria Executiva Regional (SER) VI sem nem ao menos consultar os demais partidos vinculados a ele: PSL, PMN e PRB. Juntas, as legendas conseguiram eleger sete vereadores na última eleição. Além disso, a convocação do vice-prefeito para o staff municipal impediu que vereadores suplentes do bloco pudessem ocupar vagas no Legislativo. Fato que provocou irritação em alguns membros do "blocão".
Único vereador do PMN na Câmara, o vereador Mário Hélio não esconde a decepção ao analisar a forma como a prefeita Luizianne Lins (PT) montou seu novo secretariado, sem contemplar os pequenos partidos que garantem à petista maioria na Câmara. Segundo ele, a indicação de Tin para o secretariado não contempla o seu partido.
“Nós participamos da elaboração de um plano de governo e queremos participar da execução desse plano. É fora de lógica você ajudar a eleger e ficar totalmente por fora”, declara. Mário Hélio também aponta como problema na indicação do vice-prefeito a impossibilidade de algum suplente do blocão se tornar vereador.
E lamenta, por exemplo, que Didi Mangueira (PSL), terceiro suplente da coligação, fique ainda mais distante de voltar à Câmara. “Eu, no lugar dele, tinha me enterrado, porque ele terminou de receber um atestado como um homem incompetente”, destacou. Questionado se o blocão estaria desestabilizado, Hélio mudou de assunto: “Acho que o PSL e o PMN têm de ser bem contemplados no segundo escalão”.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário