Pesquisadores do Rio de Janeiro estão mapeando quais animais estão fora de seu lugar adequado na foresta. Um grupo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o Instituto Biomas e Instituto Hórus apresentou na semana passada uma lista preliminar com 218 espécies exóticas e invasoras do estado. A partir dela, o próximo passo será avaliar cada espécie para ver o risco que elas representam para a Mata Atlântica. E, consequentemente, elaborar políticas públicas para lidar com isso.
De acordo com Helena de Godoy Bergallo, pesquisadora UERJ, as espécies exóticas - que são provenientes de outro lugar - e invasoras - que prejudicam um território que não seu habitat natural - são a segunda maior causa de extinção. Só perdem para o desmatamento. “É uma ameaça imperceptível para muitos. O leigo não percebe esse problema”, diz.
Mas como essas espécies foram parar no Estado do Rio de Janeiro? “Na época do descobrimento, os colonizadores queriam tornar o Brasil o mais familiar possível. Por isso trouxeram plantas ornamentais, alimentos e animais domésticos”, afirma Bergallo. Atualmente, ela acredita que o comércio global estimula essa transferência de maneira acidental ou intensional. Lastros de navio, marés, tráfico de fauna e cultivo agrícola são alguns “culpados”.
Em Niterói, foi introduzido o Mico-leão-de-cara-dourada (na foto acima) que é da Bahia. “Se ele se acasalar com o Mico-Leão-Dourado, esse sim nativo, este pode ser hibridizado”, diz a pesquisadora. Por sua vez, a Amendoeira, proveniente da costa da Índia e da Malásia, invade os ambientes de praia do estado.
“Essas espécies podem virar pragas”, afirma. Na Ilha Stephens, na Nova Zelândia, um faroleiro levou para o local seu gato de estimação. Sozinho, o bichano causou a extinção da espécie de pássaro Xenicus lyalli. “O gato doméstico é um dos dez piores predadores. O homem o alimenta e ele caça a fauna nativa, garantindo sua reprodução por muitos anos”, afirma Bergallo.
Mico leão da cara dourada http://colunas.epoca.globo.com/planeta/
De acordo com Helena de Godoy Bergallo, pesquisadora UERJ, as espécies exóticas - que são provenientes de outro lugar - e invasoras - que prejudicam um território que não seu habitat natural - são a segunda maior causa de extinção. Só perdem para o desmatamento. “É uma ameaça imperceptível para muitos. O leigo não percebe esse problema”, diz.
Mas como essas espécies foram parar no Estado do Rio de Janeiro? “Na época do descobrimento, os colonizadores queriam tornar o Brasil o mais familiar possível. Por isso trouxeram plantas ornamentais, alimentos e animais domésticos”, afirma Bergallo. Atualmente, ela acredita que o comércio global estimula essa transferência de maneira acidental ou intensional. Lastros de navio, marés, tráfico de fauna e cultivo agrícola são alguns “culpados”.
Em Niterói, foi introduzido o Mico-leão-de-cara-dourada (na foto acima) que é da Bahia. “Se ele se acasalar com o Mico-Leão-Dourado, esse sim nativo, este pode ser hibridizado”, diz a pesquisadora. Por sua vez, a Amendoeira, proveniente da costa da Índia e da Malásia, invade os ambientes de praia do estado.
“Essas espécies podem virar pragas”, afirma. Na Ilha Stephens, na Nova Zelândia, um faroleiro levou para o local seu gato de estimação. Sozinho, o bichano causou a extinção da espécie de pássaro Xenicus lyalli. “O gato doméstico é um dos dez piores predadores. O homem o alimenta e ele caça a fauna nativa, garantindo sua reprodução por muitos anos”, afirma Bergallo.
Mico leão da cara dourada http://colunas.epoca.globo.com/planeta/
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