O primeiro jardim de Burle Marx em Fortaleza, de 1968, projeto com participação de Acácio Gil Borsoi em 10.000m² de área, referência de arquitetura moderna que une o popular e o erudito. As características da casa que já foi a sede do Grupo J. Macêdo, na Aldeota, falam por si só. Mas é preciso ir ao local para conhecer de perto o valor arquitetônico não só para o setor, mas para a cidade, o que sugere a possibilidade de tombamento.
Com base nisso, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) realizou, ontem, na casa localizada na Rua Marcos Macêdo, um debate com estudantes e arquitetos sobre a importância do lugar. Na ocasião, os participantes visitaram as dependências do espaço e conheceram o projeto antes da 11ª Casa Cor Ceará, que será no local.
De acordo com o presidente do IAB Departamento Ceará, Custódio Santos, a casa é uma das grandes obras da arquitetura moderna e marca período, a partir dos anos 1960, em que esse tipo de projeto era valorizado nas residências. Portanto, também tem valor histórico.“A possibilidade de esse espaço se transformar em um prédio é grande.
Cabe ao IAB levantar esse debate”, sugere o presidente, a exemplo do que a entidade fez em favor da preservação do Palácio do Abolição. A diferença é que, como a casa é imóvel particular, há forte apelo imobiliário.Na opinião do professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte, a casa deveria ser referencial não só para o setor, mas para a cidade. “Pelo seu relevante valor artístico, o local deveria ser tombado”, defende Duarte.
Conforme ele explica, não necessariamente o poder pública deveria se apropriar do lugar, mas apoiar uma conscientização no sentido de transformar a casa, por exemplo, numa fundação do Grupo. “Será que isso aqui é um pedido de socorro?”, questiona. “Mesmo que se venda, que se preserve o jardim, as obras de arte. A casa principal pode virar área de lazer do condomínio. Não precisa destruir tudo”.
Segundo uma das organizadoras da Casa Cor Ceará, Neuma Figueirêdo, a estrutura da casa não será modificada. “Nenhuma parede vai ser derrubada”, garante. As obras começam no próximo dia 13, e o evento acontece de 30 de setembro a 10 de novembro.
Com base nisso, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) realizou, ontem, na casa localizada na Rua Marcos Macêdo, um debate com estudantes e arquitetos sobre a importância do lugar. Na ocasião, os participantes visitaram as dependências do espaço e conheceram o projeto antes da 11ª Casa Cor Ceará, que será no local.
De acordo com o presidente do IAB Departamento Ceará, Custódio Santos, a casa é uma das grandes obras da arquitetura moderna e marca período, a partir dos anos 1960, em que esse tipo de projeto era valorizado nas residências. Portanto, também tem valor histórico.“A possibilidade de esse espaço se transformar em um prédio é grande.
Cabe ao IAB levantar esse debate”, sugere o presidente, a exemplo do que a entidade fez em favor da preservação do Palácio do Abolição. A diferença é que, como a casa é imóvel particular, há forte apelo imobiliário.Na opinião do professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte, a casa deveria ser referencial não só para o setor, mas para a cidade. “Pelo seu relevante valor artístico, o local deveria ser tombado”, defende Duarte.
Conforme ele explica, não necessariamente o poder pública deveria se apropriar do lugar, mas apoiar uma conscientização no sentido de transformar a casa, por exemplo, numa fundação do Grupo. “Será que isso aqui é um pedido de socorro?”, questiona. “Mesmo que se venda, que se preserve o jardim, as obras de arte. A casa principal pode virar área de lazer do condomínio. Não precisa destruir tudo”.
Segundo uma das organizadoras da Casa Cor Ceará, Neuma Figueirêdo, a estrutura da casa não será modificada. “Nenhuma parede vai ser derrubada”, garante. As obras começam no próximo dia 13, e o evento acontece de 30 de setembro a 10 de novembro.
Fotografia Alex Costa para o jornal Diário do Nordeste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário