Natal tem uma vantagem natural sobre Fortaleza. O movimento das marés aumenta o poder natural de depuração do mar. “Comparando com Fortaleza, nossas condições naturais nos favorecem. As correntes costeiras levam a água oceano adentro, não distribuem pela costa. Isso dilui o impacto do afluente que chega poluído”,explica Ronaldo Diniz, coordenador do programa de balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte.
Salvador monitora 30 pontos na orla. O último boletim, divulgado sexta-feira passada, desaconselha o banho na praia da Boca do Rio. Só um detalhe: quando chove “torrencialmente” na cidade, a equipe de monitoramento não coleta amostras. “Repetimos o resultado anterior e colocamos no boletim que não se deve tomar banho nesse período. Se formos fazer coleta vai dar imprópria, estaríamos jogando dinheiro fora”, justifica Wilson Carlos Rossi, coordenador de avaliação da qualidade ambiental do Instituto do Meio Ambiente. Wilson ficou de informar se era esse o caso do último boletim, mas não houve resposta até o fechamento da edição.
Fátima Menezes, coordenadora do setor de balneabilidade da Secretária de Meio Ambiente da Paraíba, lembra que João Pessoa já teve problemas de esgoto clandestino poluindo o litoral. “Na década de 90, o Estado fez uma operação verificando quais”, diz Fátima.
Da mesma reportagem de Mariana Toniatti para o jornal O POVO.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário