Por que o ainda virtual Estaleiro Ceará não pode ser instalado na ponta do Mucuripe, em Fortaleza?
Com a palavra o Arquiteto e Professor José Sales Costa Filho: “Em primeiro lugar, o estaleiro mandará para o espaço o maior celeiro cearense de esportes do mar e um dos mais relevantes do Brasil, com esportistas treinados naquela que é considerada uma das melhores praias de surfe do País, que nos colocaram no topo planetário desse esporte, com cinco campeões mundiais. Na esteira, desaparecerá o ambiente de treinamento de mergulho submarino que é significativo”.
Ele avança: “Outro impacto, sem medida, é a substituição de grande parte do bairro do Serviluz pelo sistemas de logística requerido pelo estaleiro: extensão da linha ferroviária, deslocamento de parte do seu pátio de manobras, abertura de vias exclusivas e outras ´benfeitorias´ que de fato só serão adequadas às operações industriais futuras.
Provavelmente uma parte das ocupações urbanas e habitações que ali estão será removida para dar espaço a tudo isto. Será imposta uma nova diáspora à população do bairro, se não me engano a terceira dos últimos 40 anos.
Isso comprometerá todo o trabalho de 38 organizações sociais e 21 igrejas, de várias denominações, que há três décadas lutam a favor da valorização da cidadania, contra a pobreza, contra os estigmas decorrentes da mesma e dos vários carimbos depreciativos que o bairro do Serviluz carregou consigo por muitos anos”.
Quem fala a favor?
Fonte: Coluna do Egidio Serpa do Diário do Nordeste. Fotografia Gentil Barreira. Direitos autorais preservados.
Com a palavra o Arquiteto e Professor José Sales Costa Filho: “Em primeiro lugar, o estaleiro mandará para o espaço o maior celeiro cearense de esportes do mar e um dos mais relevantes do Brasil, com esportistas treinados naquela que é considerada uma das melhores praias de surfe do País, que nos colocaram no topo planetário desse esporte, com cinco campeões mundiais. Na esteira, desaparecerá o ambiente de treinamento de mergulho submarino que é significativo”.
Ele avança: “Outro impacto, sem medida, é a substituição de grande parte do bairro do Serviluz pelo sistemas de logística requerido pelo estaleiro: extensão da linha ferroviária, deslocamento de parte do seu pátio de manobras, abertura de vias exclusivas e outras ´benfeitorias´ que de fato só serão adequadas às operações industriais futuras.
Provavelmente uma parte das ocupações urbanas e habitações que ali estão será removida para dar espaço a tudo isto. Será imposta uma nova diáspora à população do bairro, se não me engano a terceira dos últimos 40 anos.
Isso comprometerá todo o trabalho de 38 organizações sociais e 21 igrejas, de várias denominações, que há três décadas lutam a favor da valorização da cidadania, contra a pobreza, contra os estigmas decorrentes da mesma e dos vários carimbos depreciativos que o bairro do Serviluz carregou consigo por muitos anos”.
Quem fala a favor?
Fonte: Coluna do Egidio Serpa do Diário do Nordeste. Fotografia Gentil Barreira. Direitos autorais preservados.
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