Ainda sem saber o que acontecerá com a área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que poderá ser reconhecida pela Funai, nos próximos dias, como terra indígena onde vive a nação Anacé, inviabilizando os dois maiores projetos estruturantes do Estado - a refinaria de petróleo e a siderúrgica, o Governo do Ceará enfrenta novo desafio: garantir a localização do Estaleiro Ceará na ponta do Mucuripe. Não será fácil. A comunidade do Serviluz e do Titanzinho, onde está, segundo os urbanistas e ambientalistas, um dos maiores centros mundiais de formação de surfistas, já advertiu que saberá o que fazer assim que ali chegar o primeiro trator da obra. Mais clara declaração de guerra, impossível.
O Presidente da ADECE/ Agência de Desenvolvimento do Ceará, Antonio Balhmann, que retorna nesta semana de uma viagem à Espanha, ao Líbano e ao Egito, já disse que o litoral cearense não dispõe de outra área abrigada e de tão boa profundidade para um estaleiro naval do que a do Titanzinho. Balhmann talvez não saiba, mas a Companhia Docas do Ceará - que também não quer o estaleiro na ponta do Mucuripe - celebrou recentemente um protocolo de intenção com a Prefeitura de Fortaleza para transformar aquela região em um centro cultural. Este blog informa que a Bahia de Jacques Wagner, do PT, de Gedel Vieira Lima, do PMDB, e de ACM Neto, do DEM, está oferecendo a terra, o mar e o céu de Salvador, também, para a instalação desse estaleiro, ainda virtual.
Fonte: Blog do Egidio Serpa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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