Diz a sabedoria popular: cada dia com sua agonia. Suportado por ela, o governador Cid Gomes não deseja, prematuramente, ocupar sua agenda com um problema que, por enquanto, não existe - o da construção do Estaleiro Ceará. Está certo o jovem governador dos cearenses. Afinal, esse estaleiro é e continua sendo um produto da virtualidade. Ele será real quando, e se, no fim de outubro que vem, vencer a licitação aberta pela Transpetro para a escolha da empresa que construirá oito navios gaseiros para a Petrobras.
Em respeito à verdade, deve ser dito que o Estaleiro Ceará é uma empresa virtual legalmente constituída conforme a legislação brasileira. Seu sócio majoritário, a PJMR, presidida pelo empresário Paulo Haddad (não confundir com o homônimo mineiro, que foi ministro do Planejamento do Governo Itamar Franco), já tem assegurada a participação de um parceiro asiático, mas busca outros preferencialmente brasileiros. O presidente da Transpetro, o cearense Sérgio Machado, ficará feliz se o Estaleiro Ceará vencer a licitação com o melhor preço. Mas o certame será renhidamente disputado por grupos nacionais e estrangeiros - uma grande dificuldade a ser vencida.
Ultrapassado este obstáculo, o Estaleiro Ceará terá outro, igualmente crucial: onde construi-lo. O lugar ideal, a ponta do Mucuripe, em Fortaleza, é rejeitado até pela prefeita da cidade. Fonte da Transpetro revelou ontem a esta coluna: a Paraíba está também interessada no Estaleiro Ceará.
Fonte Coluna do Egidio Serpa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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