No lusco-fusco da quarta-feira passada, no quinto andar do edifício-sede da FIEC/ Federação das Indústrias do Ceará, o presidente da entidade, empresário Roberto Macedo, recebeu em seu gabinete o engenheiro Moacyr Carmo, presidente executivo da UTE Pecém, que constrói uma usina termelétrica de 720 MW de potência na área de influência do porto do Pecém.
Os dois conversaram sobre o principal tema da pauta de preocupações de hoje do Governo do Estado do Ceará e de seus agentes econômicos: a iminente decisão da FUNAI/ Fundação Nacional do Índio, que, pelo andar da carruagem, deverá reconhecer e oficializar a existência da nação indígena Anacé no território dos municípios de S. Gonçalo do Amarante e Caucaia, já reservado para a implantação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Se for confirmada essa expectativa, o futuro próximo da economia cearense estará inviabilizado.
A FIEC está ciente da gravidade do problema, exposta em linguagem crua pelo presidente da UTE Pecém. Segunda-feira, 21, na reunião aberta de sua diretoria, a FIEC e seus sindicatos filiados adotarão uma posição diante da questão. Para a totalidade dos industriais cearenses, não há índio, muito menos comunidade indígena, na região do Pecém. Confirmando-se a sentença da FUNAI, o Governo do Ceará recorrerá ao STF, que, recentemente, na questão da demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, decidiu a favor dos índios e contra os arrozeiros.
Fonte Blog do Egídio Serpa
sábado, 19 de setembro de 2009
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