Se o Governo não dotar o Geopark Araripe de infraestrutura para acesso e visitação, ele pode perder selo de reconhecimento da UNESCO e ser retirado da Rede Mundial de Geoparks.
Contendo provas inequívocas da existência de um continente ancestral - Gondwana - conforme as pesquisas do alemão Gero Hillmer, o Geopark Araripe continua sendo o único, dentre 59 os geoparks no mundo, localizado nas américas, assim como no Hemisfério Sul.
Mas, como planos, projetos, promessas e divulgação não garantem a preservação do patrimônio, o Estado deve ser submetido, em 2009, a nova avaliação da UNESCO/ Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e, não preenchendo os requisitos, pode perder o selo Geopark. O reconhecimento internacional ainda carece do equivalente local, no que diz respeito a investimentos concretos para a garantia da preservação desse grande patrimônio geológico presente na Bacia Sedimentar do Araripe.
Passados dois anos da oficialização do Geopark Araripe, pela Unesco, as ações para a sua concretização ainda permanecem no campo das promessas governamentais. Essa é a avaliação do curador do Plano de Divulgação do Geopark, Arquiteto José Sales.
O Governo do Estado do Ceará, por sua vez, garante que o Geopark Araripe — por coincidir geograficamente com o Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará -Cidades do Ceará - Cariri Central, ligado à Secretaria das Cidades, — é sim prioridade.
Reportagem de capa do jornal Diário do Nordeste, de hoje, 05 de janeiro de 2009, de autoria da autoria da jornalista Maristela Crispim. Reproduzida unicamente para divulgação.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário