Professor do doutorado em Geografia da UFC, Eustógio Dantas, autor de um trabalho sobre o comércio ambulante de Fortaleza, lembra que a atividade informal existe desde os primórdios da cidade, tendo nos anos 30, o registro de uma das primeiras tentativas de controle pela administração municipal.
Ao longos dos anos, porém, os sucessivos governos municipais mudaram de atitude em relação à questão, havendo uma intensificação da ocupação dos espaços da cidade. Maior abertura para o comércio informal, de acordo com Dantas, se deu ainda a partir do fim dos anos 90. O geógrafo Eustógio Dantas ressalta que mesmo diante da situação atual, é possível ordenar o grande número de ambulantes implementando um acompanhamento minuncioso, com fiscalização.
Embora defenda que o comércio ambulante é um grande gerador de renda e emprego, a professora Clélia Lustosa, do Departamento de Geografia da UFC, concorda que a administração da cidade não pode deixar que a atividade ocupe todos os espaços públicos como vem ocorrendo. Ela alerta que uma solução para o caso deve ser pensada de várias formas.
Reportagem da Jornalista Rosa Sá para o jornal O POVO, data de hoje, 18 de janeiro de 2009. Reprodução unicamente para divulgação.
domingo, 18 de janeiro de 2009
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