Deu na Coluna do Egidio Serpa do Caderno Negócios do Diário do Nordeste, de hoje
Executivos de empresas instaladas e em processo de instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) reuniram-se na terça-feira, 11, no hotel Luzeiros, com os técnicos que elaboraram o Plano Diretor do Município de São Gonçalo do Amarante. É lá que está o CIPP. De acordo com um dos participantes da reunião, o plano que lhes foi apresentado está em desacordo com os interesses do CIPP. Na sua opinião, o plano utilizou "a curva histórica do crescimento demográfico do IBGE, sem levar em consideração os impactos a serem causados pela construção e a posterior operação dos grandes e médios projetos industriais do Complexo do Pecém".
Segundo o mesmo executivo, o Plano Diretor de São Gonçalo, antes de ser encaminhado pelo prefeito à apreciação dos vereadores da Câmara Municipal, "precisa ser colocado ao debate de sua população, que deve ser chamada a opinar". O CIPP mudará radicalmente a vida do município e das pessoas que o habitam, e por esta razão mesma o Plano Diretor de São Gonçalo tem de ser elaborado e executado de forma correta. Por falta dessa correção, a cidade de Macaé, no litoral Norte do Rio de Janeiro, onde está a base de operação da Petrobras, tem hoje grandes favelas; bem ao seu lado, a cidade de Quissamã, que cresceu corretamente planejada, tem uma qualidade de vida considerada entre as três melhores do País. Assim, conserte-se logo o que está errado.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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