Na questão do projeto de implantação, em Fortaleza, de um estaleiro naval para, na sua partida, construir gaseiros a serem encomendados, por licitação, pela Transpetro, a posição do Governo do Ceará não é neutra. "Não podemos desperdiçar essa oportunidade de ouro para a economia cearense e faremos o que for possível e legal para que venha para cá esse empreendimento, que em seu redor dará emprego a mais de seis mil pessoas", diz o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antonio Balhmann. Enquanto vários estados brasileiros disputam essa encomenda, surge aqui um debate político.
Vereadores do PT estão contra a localização do estaleiro na ponta do Mucuripe e querem uma audiência pública, já marcada para setembro, para debater o assunto. A Transpetro, que não é dona de estaleiro mas apenas juiz de uma concorrência, estará ausente da audiência porque não tem nada a ver com ela. Mas a Adece comparecerá. "Será ótimo se o debate for para esclarecer. É para isso que a política também serve.
Mas será péssimo se essa questão for politizada", explica Antonio Balhmann, ajuntando um forte argumento: "A única área do litoral cearense, artificialmente protegida e capaz de abrigar um estaleiro de grande porte, é a ponta do Mucuripe, para onde seria expandido o porto (a construção do Pecém mandou a expansão para escanteio). Não há outro local". Parece que os projetos estruturantes do Ceará têm oposição dos cearenses.
Deu no Blog do EGIDIO SERPA
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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