Apenas a Trilha do Rio continua indisponível para visitação, com previsão de liberação até o próximo fim de semana.As trilhas do Parque do Cocó foram interditadas no último mês de maio, com previsão inicial de conclusão dos trabalhos de recuperação dos espaços em 60 dias, ou seja, em julho passado. Os caminhos ficaram tomados de buracos e lama, além da enxurrada provocar desgaste nas passarelas, impedindo a passagem das pessoas em vários pontos. O gerente do espaço, Inácio Prata, esclarece que a reforma nas trilhas sofrem atraso em função da extensão da quadra chuvosa.
Os trabalhos de recuperação envolveram a restauração das passarelas, da sinalização e dos bancos, com a substituição da madeira podre por nova; limpeza geral e a regularização do piso, com a aplicação de substratos de pedra para evitar escorregões dos frequentadores. A Trilha Principal tem um total de 1.365 metros, num percurso que vai da Avenida Sebastião de Abreu à Padre Antônio Tomaz; enquanto a Lagoa/Azeitona tem cerca de 800 metros e a Trilha do Rio se estende por 240 metros. Os caminhos permitem aos visitantes se aproximem da natureza e conhecerem um pouco mais da fauna e flora.
Na reabertura das trilhas, amantes do Parque do Cocó não se fizerem de rogados. Tão logo foi autorizada a entrada, por volta das seis da manhã, já começaram a circular a pé ou de bicicleta. Muitos não dispensaram as corridas. Homens e mulheres, jovens ou idosos, sozinhos ou acompanhados, muitas crianças, famílias inteiras, todos queriam aproveitar o passeio. "Já estava com saudade", comentou o aposentado José Dias, freqüentador assíduo Para ele, "o Parque do Cocó é um patrimônio de Fortaleza e esse pedaço com as trilhas é todo especial. A gente se integra à natureza e percebe a importância de preservá-la. É muito bom ter tudo isso de volta".
Reportagem do Jornal Diário do Nordeste.
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