A pesquisa Ibope/Trata Brasil revelou que 31% dos brasileiros não sabem o que é saneamento básico. Dentre os que disseram conhecer o serviço, 54% citaram as ligações de esgoto, 28% fizeram referência ao abastecimento de água potável, 15% lembraram a coleta de lixo, 14% limpeza pública e 8% comentaram sobre pavimentação.
"O saneamento básico é o conjunto de todas essas ações e também a sua relação com os ecossistemas. O objetivo do serviço é possibilitar a qualidade de vida da população. Em Fortaleza, 51% das residências são atendidas, um índice ainda complicado. Sabemos que a maior parte desses domicílios está localizada em bairros centrais. O problema não é específico da Capital cearense. Estudos da Unesco apontam que atualmente 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água de boa qualidade", comenta Antônio Jeovah de Andrade Meireles, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ele acrescenta que a situação ainda é preocupante porque as periferias ainda são "invisibilizadas" pelo poder público. "É preciso atacar esse quadro com prioridade, através de investimento para sanear todos os grupos das periferias. Isso é uma questão de justiça ambiental e social, que pode reverter um problema histórico da sociedade".As consequências diretas da falta do serviço adequado de saneamento básico, segundo Meireles, é a exposição das pessoas a uma série de vetores de transmissão de saúde. "Há um grande risco de epidemias urbanas e contaminação das águas".
Da mesma fonte do Diário do Nordeste.
"O saneamento básico é o conjunto de todas essas ações e também a sua relação com os ecossistemas. O objetivo do serviço é possibilitar a qualidade de vida da população. Em Fortaleza, 51% das residências são atendidas, um índice ainda complicado. Sabemos que a maior parte desses domicílios está localizada em bairros centrais. O problema não é específico da Capital cearense. Estudos da Unesco apontam que atualmente 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água de boa qualidade", comenta Antônio Jeovah de Andrade Meireles, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ele acrescenta que a situação ainda é preocupante porque as periferias ainda são "invisibilizadas" pelo poder público. "É preciso atacar esse quadro com prioridade, através de investimento para sanear todos os grupos das periferias. Isso é uma questão de justiça ambiental e social, que pode reverter um problema histórico da sociedade".As consequências diretas da falta do serviço adequado de saneamento básico, segundo Meireles, é a exposição das pessoas a uma série de vetores de transmissão de saúde. "Há um grande risco de epidemias urbanas e contaminação das águas".
Da mesma fonte do Diário do Nordeste.
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