Já a dragagem, realizada ao longo de 15,8Km do rio, possibilitará a retirada do entulho existente, formado pelo lançamento desordenado de lixo no Cocó. A expectativa é que sejam retirados cerca de 480 mil metros cúbicos de sedimentos. O objetivo de desobstruir o fluxo da água de drenagem que hoje escoa pela sua calha principal e pelo Canal da Aerolândia, recebendo as águas dos canais das avenidas Aguanambi e Eduardo Girão. Atualmente, quase todos os trechos apresentam problemas de transbordamento e alagamento das regiões periféricas durante a estação das chuvas.
A areia oriunda da drenagem deverá passar por um tratamento de secagem e reutilizada na recomposição de paisagem e na barragem. Seu início só será possível quando passar o período das chuvas, ressalta a coordenadora. A perspectiva é que tenha início, segundo o cronograma de trabalho, em maio do próximo ano. Daí para seu término deverão ser necessários mais 17 meses.
Já as obras de urbanização envolvem a construção de 12Km de via paisagística nas duas margens do rio, ciclovia e passeio, delimitando a faixa de preservação. A Cagece irá instalar um interceptor para evitar qualquer ligação clandestina de esgoto.De acordo com o projeto, cabe ao governo estadual a retirada e realocação de duas mil famílias. Elas já foram cadastradas e serão levadas para um conjunto habitacional localizado na Paupina, Messejana.
O arquiteto Marcelo Colares, da Secretaria das Cidades, comunica que o projeto de 29 hectares está pronto e aguarda licença ambiental. “Acredito que até julho de 2010 as obras tenham finalmente início”.As outras 816 famílias serão reassentadas pela Prefeitura de Fortaleza no conjunto habitacional do Jangurussu, nas proximidades do antigo aterro. O padrão das unidades é o mesmo do conjunto da ex-favela Maravilha, com recursos de R$ 35 milhões.
Fonte Diário do Nordeste. Vale a pena conferir.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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